Como inicialmente a espécie humana era representada por um número pequeno de elementos, comparando-se aos números de hoje, os bens retirados da natureza eram vistos como ilimitados, e como não havia escassez, não recebiam eles uma valoração econômica[1].
Com o desenvolvimento das habilidades e o desenvolvimento das tecnologias, a população humana começou a crescer, e a necessidade de recursos tornou-se mais premente. O homem começa a ver os animais rarearem, as frutas acabarem, e percebe que os recursos da natureza não são infinitos.
Historiadores demonstram que já na Idade Média havia leis prevendo limites para a caça, em virtude da necessidade de manutenção de uma reserva de segurança, garantindo que as espécies continuassem a procriar, e houvesse caça para o ano seguinte.
Como exemplo, podemos citar, na legislação portuguesa, uma Carta Régia de 1442, que tratava da proteção das árvores, com exceção dos casos de incêndio[2].
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