sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Hoje no Globo Repórter


Hoje, o Globo Repórter vai ter como tema os maus tratos a que os animais são submetidos nos circos, vale a pena assistir... e comentar depois.

Não percam!!!

Convenção Sobre Diversidade Biológica (CDB)


A primeira regulação internacional garantindo aos países direitos para proteger seus próprios recursos de natureza biológica foi assinada na Conferência Mundial De Meio Ambiente promovida pelas Nações Unidas no Brasil em 1992 – a ECO-92. Durante a conferência, os países assinaram a Convenção sobre Diversidade Biológica.


Podemos destacar alguns importantes temas tratados pela Convenção:


· Necessidade de preservação da biodiversidade;
· O uso sustentável dos recursos naturais;
· Os resultados das pesquisas realizadas a partir dos recursos genéticos devem ser distribuídos com justiça;
· O desenvolvimento social e econômico deve ocorrer sempre garantindo-se a proteção dos recursos naturais, incluindo o desenvolvimento de programas de conservação (artigos 08 e 09 da Convenção);
· Ampla divulgação dos ganhos obtidos a partir do estudo dos recursos que compõe a biodiversidade;
· O não conhecimento pleno das potencialidades dos recursos naturais disponíveis não serve de justificativa para não garantir que eles sejam explorados de modo sustentável
[1].

O artigo 3° da Convenção garante aos Estados em conformidade com a Carta das Nações Unidas e com os princípios de Direito internacional, têm o direito soberano de explorar seus próprios recursos segundo suas políticas ambientais, e a responsabilidade de assegurar que atividades sob sua jurisdição ou controle não causem dano ao meio ambiente de outros Estados ou de áreas além dos limites da jurisdição nacional[2].

Em 2002, na Rio +10, os mesmos países que integram a CDB decidiram-se pela regulamentação dos lucros advindos do uso comercial (patenteado) dos conhecimentos adquiridos a respeito dos usos e da eficácia das plantas medicinais

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Frase da Semana (com atraso, mas chegou!!!)

"Eu fiz lavagem cerebral em crianças, induzindo-as fazer o que é errado. Quero pedir desculpas por ter promovido uma empresa que fatura milhões matando animais." - Geoffrey Guiliano, o ator principal do personagem Ronald McDonald, nos anos 80, quando pediu demissão e se desculpou publicamente.


Para saber mais sobre Geoffrey Guiliano : http://en.wikipedia.org/wiki/Geoffrey_Giuliano#Ronald_McDonald_and_animal_rights
fonte da imagem: http://www.greenpeace.org/raw/image_full/international/photosvideos/photos/ronald-mcdonald-is-arrested-in.jpg

sábado, 25 de agosto de 2007

Definindo biopirataria


A expressão biopirataria é relativamente recente, e ganhou destaque a partir da Eco-92, com a Convenção sobre Biodiversidade. A importância do tema hoje se liga a extensão de situações nas quais ele se aplica, além da importância que o conhecimento tradicional representa hoje para a indústria química.



Medicamentos, cosméticos, tratamento de agentes poluentes, higienização de ambientes, culinária, a lista de aplicação desses conhecimentos é enorme. E enorme é também o montante economizado pelas empresas ao adquirir tal conhecimento, abreviando sua pesquisa e seus investimentos, já que muitas comunidades possuem esse conhecimento adquirido por meio de seus usos experimentais e que chegou ao presente através da cultura oral.
O termo foi difundido mundialmente pela ONG RAFI, que hoje é conhecida como ETC-Group
[1], numa tentativa de explicar às pessoas como tem sido tratados os recursos naturais e o conhecimento das comunidades tradicionais.


Embora não exista uma definição oficial para o termo biopirataria, pode-se dizer que ele significa a apropriação de conhecimento e de recursos genéticos de comunidades de agricultores e comunidades indígenas por indivíduos ou por instituições que procuram o controle exclusivo do monopólio sobre estes recursos e conhecimentos[2].


O Instituto Brasileiro de Direito do Comércio Internacional, da Tecnologiada Informação e Desenvolvimento – CIITED por sua vez define pirataria como o ato de aceder a ou transferir recurso genético (animal ou vegetal) e/ou conhecimento tradicional associado à biodiversidade, sem a expressa autorização do Estado de onde fora extraído o recurso ou da comunidade tradicional que desenvolveu e manteve determinado conhecimento ao longo dos tempos, incluindo ainda a não-repartição justa e eqüitativa - entre Estados, corporações e comunidades tradicionais - dos recursos advindos da exploração comercial ou não dos recursos e conhecimentos transferidos.


Hoje, além do estudo das espécies em seu habitat natural e do conhecimento adquirido a partir da convivência com as comunidades, há a análise em nível molecular, com o mapeamento genético das espécies[3].

A grande dificuldade para a sociedade hoje é ser capaz de distinguir o pesquisador sério, que agrega conhecimento a comunidade científica, do trabalho de mera extração e pesquisa para fins de enriquecimento, sendo os que geralmente contam com polpudas linhas de financiamento, muitas vezes internacional. Assim, o pesquisador sério não possui os meios necessários de viabilizar sua produção acadêmica.

[1] http://www.amazonlink.org/biopirataria/biopirataria_faq.htm
[2] http://www.amazonlink.org/biopirataria/biopirataria_faq.htm
[3] Fonte: Biopirataria na Amazônia - a recorrência de uma prática antiga de Adalberto Luís Val e Vera Maria Fonseca de Almeida e Val http://www.comciencia.br/reportagens/genetico/gen10.shtml
fonte das imagens: http://www.amazon.com.br/~camta/cupu2.gif

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

A importância dos recifes de corais


- a base de habitat para 25% dos habitantes marinhos;

- abriga 80% da biodiversidade do globo, segundo dados da EXPO 98;

- Importância econômica: é importante para o turismo, pesca, produção farmacêutica;

-ecossistema responsável por 80% do oxigênio!!

Isso mesmo!! Os recife abrigam “plantas marinhas” que também realizam fotossíntese e assimabsorvem gás carbônico. Podemos destacar inclusive o zôoplancton, algas microscópicas impotantíssimas. Enquanto a Amazônia é conhecida como “pulmão do mundo”, por filtrar o ar tornando-o mais “respirável”, são essas gracinhas microscópicas que produzem a maior parte do nosso oxigênio!!

No entanto, para nosso desespero, os recifes são os ECOSSISTEMAS MAIS FRÁGEIS DOMUNDO, e não tem suportado a pressão provocada pela poluição humana. O crescimento da população leva ao uso maior de água, agrotóxicos, desmatamento, pesca predatória, turismo
irresponsável e o aquecimento global tem levado a sua destruição.

Conforme um estudo feito por dupla John Bruno e Elizabeth Selig, da Universidade da Carolina do Norte, os recifes estão diminuindo numa taxa 5 VEZES MAIS RAPIDA que as florestas tropicais!!! (reportagem da Folha de São Paulo, 10.08.07). Se nós já ficamos chocados com o ritmo do desmatamento, imagine o que está acontecendo com os recifes. Com um agravante: como eles ficam embaixo d´água, e nem sempre em regiões de fácil acesso, sua morte não é noticiada com tanta freqüência nos jornais, assim, uma situação tão grave passa desapercebida da maioria da população.

O aquecimento global tem acelerado sua destruição. Como os corais são muito sensíveis,qualquer mudança de temperatura, por menor que seja, pode matá-los. Além disso, com o derretimento das geleiras e com a poluição, a concentração de água do mar está se alterando e afetando a calcificação dos corais. Sem falar nas mudanças que as correntes oceânicas vem sofrendo...

É fundamental que as pessoas tomem conhecimento do problema, que tais informações sejammais e mais divulgadas e que o maior número de pessoas se conscientize e perceba a importância de adotar um comportamento ecologicamente correto para a preservação não apenas da natureza, mas também da vida do ser humano em nosso planeta.

O site da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) tem uma página muito legalsobre os recifes e sua importância, e foi com base nele que este post foi produzido. Vale a pena dar uma lida, visite o link: http://www.ufrpe.br/lar/index3.html

Fonte das fotos: http://www.chbr.noaa.gov/categories/raim/images/coral_01.jpg

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Vegetarianismo pelo meio ambiente


O vegetarianismo é uma forma de alimentação “sem sofrimento” adotada por muitas pessoas atualmente. Além de contribuir contra maus tratos com os animais, o vegetarianismo contribui na preservação do meio ambiente e na diminuição na emissão de gases que danificam a camada de ozônio, evitando assim que o buraco da camada de ozônio fique maior.

Aí vai alguns exemplos que mostram como o consumo de carne contribui na destruição do planeta Terra:

- As vacas soltam gazes que concentram muito gás metano (O metano é um gás provocador doefeito estufa, cerca de 20 vezes mais potente do que o dióxido de carbono
http://pt.wikipedia.org/wiki/Metano#Metano_na_Terra)

- Produzir 1kg de carne emite mais gases do efeito estufa do que dirigir por 3 horas

- São utilizados entre 2.500 e 5.000 galões de água para produzir meio quilo de carne. (um galão equivale a 3,7 litros).

- “Metade das florestas tropicais do mundo foram destruídas para fazer pasto para criar gadopara fazer hambúrguer. Cerca de 1000 espécies são extintas por ano devido à destruição das florestas tropicais.”
http://www.vegetarianismo.com.br/artigos/21motivos.html

Assim, ao mesmo tempo que você está contribuindo contra a matança dos animais (como vocêviu no post anterior), você está ajudando o meio ambiente.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Vegetarianismo: o que é?

“Vegetarianismo é o regime alimentar segundo o qual nada que implique em sacrifício de vidas animais deva servir à alimentação. Assim, os vegetarianos não comem carne e seus derivados, mas podem incluir em seu regime, leite, lacticínios e ovos.

O regime vegetariano não é, pois, exclusivamente vegetal e seu nome não se origina de alimentação vegetal e, sim, do latim vegetus que significa "forte", "vigoroso", "saudável".”

(texto extraído do site: http://www.vegetarianismo.com.br/)

Por que ser vegetariano?

Pelos animais....

1° Durante o transporte:

Durante o transporte dos animais para os matadouros, eles são obrigados a permanecer horas parados (em pé) a fio, o que deixa o animal doente. Assim,algumas vezes, quando se senta ou deita, não consegue mais se levantar, mesmo após ser submetido a golpes e choques-elétricos. Assim, eles são arrastados por correntes amarradas a suas patas (ainda vivos) para o matadouro ou para pilhas de animais já mortos, onde são deixados para morrer.

2° Nos matadouros:


No primeiro estágio, os animais são enfileirados para serem conduzidos para o abate.Depois os animais são guiados até o estábulo de abate, conduzidos por uma vara elétrica de alta tensão. Esse estágio é o mais demorado, pois os animais podem sentir o cheiro do sangue, e ver seus semelhantes sendo desmembrados. Assim, eles sabem o que os aguardam, e tentado fugir, eles “gritam” e pulam freneticamente.

O próximo passo e deixar os animais inconscientes. Isso é feito com uma pistola pneumática que dispara uma vareta metálica no crânio do animal, perfurando-o dolorosamente até o cérebro e desacordando-o . Mas como o animal se agita muito, muitas vezes esse disparo não é certeiro, perfurando o olho ou outra parte da cabeça do animal, causando ainda mais dor.

Em matadouros de grande porte, a verificação de inconsciência do animal não é possível devido à velocidade da produção. Assim alguns animais recobram a consciência durante o próximo passo,onde é amarrado e pendurado de cabeça para baixo pela pata traseira, e devido ao seu grande porte, muitas vezes há a ruptura dos tendões, e o animal tem a carne rasgada pelo próprio peso.

Nesse ponto o açougueiro faz um corte no pescoço do animal, que tem o sangue drenado. Depois disso, ele é esfolado para a retirada do couro. A seguir, são jogados no chão onde o corpo começa a ser cortado.


No próximo estágio, a carne é levada para uma câmara de resfriamento, pois ainda era possível se sentir o calor do sangue.
Na ultima parte do processo, a carne é cortada para depois serem vendidas no açougue.

E os outros animais...

-Os porcos, como nós e outros animais, sofrem com o tédio e stress. Assim, como os porcos que serão vendidos para abate passam a vida inteira presos em gaiola, passam a praticar canibalismo ou até chegam a comer o rabo.Assim, fazendeiros usam alicates para quebrar os seus dentes, sem anestesia.

- Para amaciar a pele e remover os pelos, os porcos são jogados vivos em água fervente.

-As galinha são submetidas a uma descarga elétrica na cabeça para o abate. Mas, muitas vezes essa descarga não é suficiente (causando apenas dor), e os animais são levados para a degola automática ainda vivos.A descarga não é suficiente, pois altos níveis dessa corrente elétrica causa o endurecimento da carne.

-Devido a velocidade de produção, muitos animais chegam ao de esfolamento e desmembramento ainda vivos e consciente (há casos de animais que ainda piscavam os olhos nesse processo).

No próximo post de Lira, o tema abordado será as vantagens de ser vegetariano para o planeta.
Não perca!!!!

domingo, 19 de agosto de 2007

FRASE DA SEMANA


"Incêndios propositais e crueldade com animais são 2 dos 3 sinais de infância que sinalizam o potencial de um assassino serial." - John Douglas, analista do FBI que estuda o perfil de assassinos.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

CONVENÇAO CITES

CITES – Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção.

A CITES é um tratado fruto de acordo de caráter mutilateral com o objetivo de proteger a preservar a biodiversidade, foi assinado em 1973 em Washington.

Em seus anexos constam as listas das espécies da flora e da fauna ameaçadas de extinção. Essas listas são atualizadas periodicamente.

A extração de mogno (swietenia macrophylla)

A madeira extraída da árvore do mogno é bastante apreciada pela indústria moveleira, em virtude de sua bela cor e da grande durabilidade. Sendo a madeira nobre mais valiosa do mundo, é conhecida como ouro verde[1].


Sua madeira é contrabandeada principalmente para os Estados Unidos e para a Europa, o que gera diversas ordens de prejuízo: perda de divisas, não-pagamento de impostos, desmatamento e exaurimento de espécies nativas, desrespeito a legislação nacional e internacional.

Segundo dados do Greenpeace[2], para burlar a legislação, a madeira é embarcada como se obtida a partir do corte do cedro.

Sendo uma espécie vegetal ameaçada de extinção, o mogno é protegido pela convenção CITES, Anexo III.

[1] http://www.duplipensar.net/artigos/2004-Q3/biopirataria.html Biopirataria Flávio Calazans
[2] Disponível no site: http://www.greenpeace.org.br/amazonia/amazonia.php?conteudo_id=1410&content=1
fonte da imagem: http://www.ambientebrasil.com.br/images/florestal/mogno.jpg

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

BIOPIRATARIA

A partir de hoje, nosso blog vai buscar apresentar um panorama geral dos problemas envolvendo a biopirataria e como o tema é apresentado na legislação brasileira. Hoje, e nas próximas sextas-feiras, vamos apresentar uma retrospectiva histórica, RESUMIDA, até a atualidade.

Espero que gostem!

Breve histórico da biopirataria

O estudo de espécies da flora e da fauna por pesquisadores estrangeiros é fato corriqueiro na história da humanidade. Tais estudiosos não se sentiam censurados em seu trabalho, e sua justificativa se apoiava, no passado, no entendimento de que tais riquezas seriam bens universais[1].


A França por exemplo tomou posse de várias coleções científicas portuguesas à época da invasão (1807), defendendo que tal atitude não poderia ser caracterizada como saque, já que toda a humanidade seria beneficiada a partir dos estudos de tais espécies[2].


Para os iluministas, o estudo das espécies animais e vegetais ditas “exóticas” seria na verdade um exercício da Virtude, pois representaria um trabalho feito em prol de todo o gênero humano, visando sempre o progresso da civilização.


Em se tratando do Brasil, pode-se afirmar que seu território tem sido alvo de tal prática desde o seu “achamento” no final do século XV, com a extração de pau-brasil e com as trocas efetuadas por portugueses e franceses com os indígenas nativos[3], sendo vários os ocorridos ao longo da história brasileira que podem ser assim caracterizados.


O caso da hevea brasiliensis

Os usos da seiva da seringueira faziam parte do conhecimento dos indígenas americanos, em especial dos habitantes da região amazônica, já que a seringueira é uma árvore que cresce de forma nativa na região. Apesar das tentativas de beneficiamento da seiva pelos europeus, seus produtos não apresentavam as mesmas qualidades obtidas pelos indígenas, cujo conhecimento havia sido adquirido ao longo de inúmeras gerações.


A exploração desta matéria-prima no Brasil só se efetivou no século XIX, pois poucos eram os bravos a se aventurar pelas inóspitas e isoladas terras amazônicas, apesar de existirem incentivos governamentais[4].

O interesse pela borracha cresceu com a Revolução Industrial, atraindo investidores e pessoas dispostas a dominar a técnica de produção, extração e beneficiamento do material. O Brasil destacava-se como o único produtor de látex, o que deu início a um ciclo de riqueza na região da Amazônia brasileira.

Todavia, em 1876, o inglês Henry Wickham recolheu sementes nativas da seringueira e contrabandeou-as para a Inglaterra. Lá, no Royal Britanic Gardens, elas foram cultivadas e testadas sendo posteriormente introduzidas nas colônias britânicas do sul da Ásia[5]. Hoje o Brasil é um grande importador da borracha produzida na Malásia.

[1] CURY, Lorelai, Revista História Viva, edição 37, novembro 2006. O conteúdo encontra-se disponível também na Internet, no endereço: http://www2.uol.com.br/historiaviva/artigos/biopirataria_desculpas_cientificas.html
[2] “(...) sabe-se que alguns homens de ciência que atuavam em Portugal chegaram a apoiar a missão de Saint-Hilaire, pois acreditavam que a ciência formava um campo neutro, acima dos interesses nacionais.” Idem nota 1.
[3] Apenas para referência cronológica, a primeira versão de A origem das espécies de Darwin foi publicada em novembro de 1859, ou seja, demorou quase 360 anos até que pudéssemos ter uma primeira explicação de como surgiu o que hoje entendemos por diversidade biológica e, por conseguinte, perceber como há "tanto pra se salvar". Fonte: VAL, Adalberto Luís; VAL Vera Maria Fonseca de Almeida, Biopirataria na Amazônia - a recorrência de uma prática antiga, disponível no endereço: http://www.comciencia.br/reportagens/genetico/gen10.shtml acessado em.07.2007.
[4] http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_da_borracha
[5] CALAZANS, Flavio, Biopirataria, texto disponible no site: http://www.duplipensar.net/artigos/2004-Q3/biopirataria.htm acessado em 05.07.2007.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

"Geralmente as pessoas usam como desculpa para continuar comendo carne, o fato de que humanos sempre comeram carne. De acordo com essa lógica, não deveríamos tentar previnir pessoas de assassinarem outras, já que esse comportamento também acontece desde as eras mais longínquas."- Isaac Bashevis Singer (1904- )

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Conseqüências

É normal atualmente ouvirmos falar que o ser humano está sendo castigado pela natureza. Calor, frio, inundação, seca, tempestade... fatores que estão causando mortes de pessoas em todo o mundo.
- Ano passado (2006), a Inglaterra sofreu a pior seca do século (ela era tão grave que se alguém desperdiçasse água, enchendo piscina por exemplo, poderia receber uma multa de até $ 9.000).

- Nesse ano, a Inglaterra está sofrendo inundação causada por fortes chuvas, ameaçando a cidade Oxford. Por causa dessa inundação, cerca de 350.000 casas ficaram sem água potável e 48.000 casas ficaram sem energia elétrica.

- Na França, estima-se pelo menos 40 mortes, e na Espanha nove pessoas já morreram, ambos por causa da onda de calor que está sobre a região.

- E se isso já não fosse suficiente, na Itália seis pessoas morreram atingidas por raios, por causa de uma tempestade.

Não acredito que o ser humano está sendo “castigado” pela natureza, e sim está sofrendo as conseqüências que causou a ela durante todos esses anos. A única diferença é que somos nós (do século XXI) que estamos presenciando esses acontecimentos,e somente nós temos a chance de fazer com que o Planeta Terra volte a ser como antigamente. Um planeta de paz e harmonia. Talvez isso só aconteça quando o ser humano respeitar o menor ser que existe na Terra. Espero que esse dia esteja próximo.