segunda-feira, 7 de julho de 2008

Em busca do bom humor

Semana passada fomos surpreendidos pela estimativa do IPCC. Segundo eles, a humanidade tem apenas 7 anos para tomar uma posição e começar a reverter os efeitos do aquecimento global. 2015 pode ser o ponto sem volta, momento a partir do qual o efeito estufa passa a se auto-alimentar. Na verdade não é tão surpreendente, pois lembro ter lido na Época que, para alguns especialistas, já estaríamos num movimento sem volta.

Esta semana, é a vez da reunião do G-8.

G-8: grupo dos 7 mais a Rússia. E quem são esses? Bem, eles são os caras que mandam no mundo. O clube é formado por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Canadá e Rússia.

A Internet os explica melhor do que eu:
http://pt.wikipedia.org/wiki/G8
http://www.brasilescola.com/geografia/g8.htm


Na pauta deste ano estão, além do famigerado aquecimento global, o preço do petróleo e a escassez de alimentos. Irão os poderosos sensibilizar-se com as causas humanitárias? Segundo os “analistas”, a resposta é não. Como de costume, haverá muita conversa e pouco comprometimento real.

Conclusão do documento final do encontro? Segundo informações extra-oficiais, constará do documento que o G-8 expressa “grande preocupação” com o tema. Sim, é tudo isso que eles tem a dizer. Além disso, apenas um projeto de estocagem de grãos para regulação dos preços, determinando a formação de uma comissão para analisar a situação...

Nesse clima, comecei a semana um pouco desanimada. Será que nosso lindo planeta está definitivamente condenado? A Sofia tentou me animar com uma frase já citada por aqui:
Se não houvesse esperança, não estaríamos lutando.

Espero que seja verdade, pois olhando em volta, não vejo muito progresso. Me deparo com pessoas que, a despeito de saberem da importância de poupar água, continuam desperdiçando.
Tiraram sarro de mim quando eu disse que é suficiente tomar um banho em 5 minutos!
E o persistente hábito de jogar lixo no chão, apesar de existirem lixeiras em toda a parte. Aliás, o descaso com as lixeiras públicas é um capítulo a parte. Há um tempo atrás eu assisti uma reportagem sobre o tema, lixeiras que custavam 400 reais e não duravam um mês nas vias públicas. E a coleta seletiva? Tem maneira mais fácil de ajudar o meio ambiente? Mesmo havendo lixeiras apropriadas para separação dos materiais, parece que as pessoas tem preguiça de raciocinar onde o plástico do cd deve ser jogado... tem vez que eu acho que é perseguição, e fazer questão de jogar o papel de bala no lixo orgânico só pra me irritar!!!

E aí, alguma sugestão?

2 comentários:

Nina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Bom post!!