A Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) deste ano abriu bastante espaço para a discussão sobre o uso de animais nas pesquisas científicas - http://www.sbpc2008.unicamp.br/blog/?s=animais.
O grupo de cientistas que defende a continuidade das experiências com animais argumenta citando os progressos no desenvolvimento de medicamentos e a segurança trazida para a sociedade, que recebe os novos produtos com um maior grau de confiabilidade. E nós particularmente não discutimos isso.
Todavia, discutimos se não é hora da sociedade repensar esse expediente. Já não há xampus e batons o suficiente? Há necessidade de continuar a submeter os coelhinhos a sofrimento por um condicionador que recupera 86% dos fios sendo que já existe no mercado um produto que recupera-os em 85%? Além disso, um uso racional dos medicamentos evitaria que os mesmos tivessem uma vida útil cada vez menor, evitando a necessidade do desenvolvimento de medicamentos cada vez mais caros e agressivos.
Até que ponto tais experimentos ainda se fazem necessários no século XXI?
Apesar dos simuladores não serem perfeitos, as pesquisas com animais também não o são, pois apesar das semelhanças, tratam-se de organismos diferentes.
Exemplo de medicamento aprovado em testes com animais e que se revelou pejudicial aos seres humanos? Há vários. O mais conhecido é a TALIDOMIDA (para saber mais, leia http://pt.wikipedia.org/wiki/Talidomida).
Cabe a espécie humana discutir e refletir sobre o tema.
E quem sabe evoluir enquanto civilização.
Fonte da imagem: http://silvercrow.no.sapo.pt/blog/ciencia.jpg
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