Hoje, primeiro de outubro, é o dia do vegetarianismo. Ele foi criado em 1977 pela Sociedade Vegetariana Norte-Americana.
Embora no Brasil vegetarianos sejam "artigo raro", por vários motivos (grande produtor de carne, pouca divulgação do tema...), nós acreditamos essa seja uma mudança de estilo de vida que valha a pena, um esforço gratificante.
Além dos benefícios para nossa saúde e para a saúde do planeta, a proposta vegetariana envolve outra questão: a violência.
A violência do planeta não se restringe aos assaltos e as guerras. A morte o e sofrimento aos quais os animais são submetidos diariamente em favor de nossa obesidade egoísta não se coaduna com os ideais aos quais a "humanidade" se propõe. Os homens apenas se tornarão humanos quando forem capazes de perceber que a capacidade de sofrer não é privilégio da raça humana. O homem nunca deixou sua natureza animal, e a prova disso é o modo como ele ainda se move totalmente dominado por seus instintos assassinos. a hipocrisia é tamanha!! Os pecuaristas do Pantanal matam as onças porque ela se alimenta do gado. Por que os pecuaristas podem retirar seu sustento do gado e os outros animais carnívoros não?
Peter Singer é um filósofo australiano utilitarista. O utilitarismo é então uma forma de consequencialismo, ou seja, ele avalia uma ação (ou regra) unicamente em função de suas conseqüências. (WIKIPEDIA). Singer usa como parâmetro para as ações a DOR. Assim, se nossos atos causarão dor a algum ser, deve ser evitado. Nesses termos, ele defende o vegetarianismo.
Honestamente, esse foi o argumento que me convenceu. Não tenho direito de causar sofrimento a pessoas ou quaisquer outros seres, e não quero isso pra mim. E não me venham dizer que os boizinhos não sofrem ou não entendem o que está acontecendo, pois esse ano, em Campo Grande, um boi conseguiu fugir do frigorífico, após ser tomado pelo pânico ao ver seus semelhantes sendo assasssinados, e sabendo qual era seu destino próximo. Quer ler a reportagem? http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI1345721-EI306,00.html
Gandhi já disse: "A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados."
Mas não são apenas os pacifistas que tem capacidade de perceber que os conceitos de civilização e matança de animais são contraditórios. O jurista e também filósofo Jeremy Bentham (1748-1852), conhecido por suas idéias progressistas como abolição da escravatura, igualdade de direitos entre homens e mulheres e o direito ao divórcio, também teve a clarividência de perceber o respeito aos direitos dos animais como uma etapa da evolução humana rumo à humanidade. Disse ele:
"A questão não é podem eles pensar, nem podem eles falar, mas podem eles sofrer?" (Jeremy Bentham).
Embora no Brasil vegetarianos sejam "artigo raro", por vários motivos (grande produtor de carne, pouca divulgação do tema...), nós acreditamos essa seja uma mudança de estilo de vida que valha a pena, um esforço gratificante.
Além dos benefícios para nossa saúde e para a saúde do planeta, a proposta vegetariana envolve outra questão: a violência.
A violência do planeta não se restringe aos assaltos e as guerras. A morte o e sofrimento aos quais os animais são submetidos diariamente em favor de nossa obesidade egoísta não se coaduna com os ideais aos quais a "humanidade" se propõe. Os homens apenas se tornarão humanos quando forem capazes de perceber que a capacidade de sofrer não é privilégio da raça humana. O homem nunca deixou sua natureza animal, e a prova disso é o modo como ele ainda se move totalmente dominado por seus instintos assassinos. a hipocrisia é tamanha!! Os pecuaristas do Pantanal matam as onças porque ela se alimenta do gado. Por que os pecuaristas podem retirar seu sustento do gado e os outros animais carnívoros não?
Peter Singer é um filósofo australiano utilitarista. O utilitarismo é então uma forma de consequencialismo, ou seja, ele avalia uma ação (ou regra) unicamente em função de suas conseqüências. (WIKIPEDIA). Singer usa como parâmetro para as ações a DOR. Assim, se nossos atos causarão dor a algum ser, deve ser evitado. Nesses termos, ele defende o vegetarianismo.
Honestamente, esse foi o argumento que me convenceu. Não tenho direito de causar sofrimento a pessoas ou quaisquer outros seres, e não quero isso pra mim. E não me venham dizer que os boizinhos não sofrem ou não entendem o que está acontecendo, pois esse ano, em Campo Grande, um boi conseguiu fugir do frigorífico, após ser tomado pelo pânico ao ver seus semelhantes sendo assasssinados, e sabendo qual era seu destino próximo. Quer ler a reportagem? http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI1345721-EI306,00.html
Gandhi já disse: "A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados."
Mas não são apenas os pacifistas que tem capacidade de perceber que os conceitos de civilização e matança de animais são contraditórios. O jurista e também filósofo Jeremy Bentham (1748-1852), conhecido por suas idéias progressistas como abolição da escravatura, igualdade de direitos entre homens e mulheres e o direito ao divórcio, também teve a clarividência de perceber o respeito aos direitos dos animais como uma etapa da evolução humana rumo à humanidade. Disse ele:
"A questão não é podem eles pensar, nem podem eles falar, mas podem eles sofrer?" (Jeremy Bentham).
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