Os EUA, por meio de sua guarda costeira, pretendem construir uma base operacional no Ártico, para controle de trafego.
A Royal Dutch Shell pretende dar início a perfurações exploratórias.
E que o saque comece!
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Como descartar o óleo de cozinha
Deu na Revista da Folha:
O que devo fazer com o óleo de cozinha usado?
CYRUS AFSHARDA REPORTAGEM LOCAL (FSP)
O que devo fazer com o óleo de cozinha usado?
CYRUS AFSHARDA REPORTAGEM LOCAL (FSP)
Um litro de óleo de cozinha jogado fora contamina um milhão de litros de água, além de obstruir canos das redes de esgoto. No comércio, a coleta já é feita há anos. Agora começam a surgir alternativas para casas.Em São Paulo, a ONG Trevo faz coleta há três meses, de graça. O interessado deve telefonar e combinar o dia, desde que tenha armazenado mais de 30 litros (mais viável para condomínios). O Pão de Açúcar aceita óleo em PET de dois litros, por enquanto em nove unidades.Em Belo Horizonte, a coleta é feita pela empresa Óleo Bento. Em Salvador, a Renove Reciclagem recolhe em domicílio, mas só a partir de 20 litros.Em Curitiba, o óleo é recolhido em terminais de ônibus. Há três meses, Porto Alegre ganhou 24 postos de coleta.
Trevo (SP): tel. (11) 3531-2116;
Disque-Prove (RJ): tel. (21) 2598-9240;
Óleo Bento Ltda. (MG): tel. (11) 9116-2001;
Curitiba (PR):tel.:156 Renove Reciclagem (BA): tel. (71) 9979-2504;
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Nobel da Paz
Pois é, a luta contra o aquecimento global ganhou o premio Nobel da paz!
Parabéns pra todos nós!!
Confesso que fiquei um tanto confusa com o prêmio, pois eu pensava que o Nobel da paz destinava-se a pessoas que dedicam sua vida ao ideal de um planeta pacífico. E a discussão travada a partir do tema do aquecimento global passa longe de ser pacífica... acho que preciso aprender mais sobre o Nobel...
Segundo o Comitê Norueguês do Nobel, o IPCC e Al Gore foram os escolhidos em razão de "seus esforços de ampliar e disseminar um conhecimento amplo sobre as mudanças climáticas provocadas pelo homem e por estabelecer as bases para reverter tais mudanças”.
Mas vejam só que gracinha: os doutos eleitores do Nobel são super antenados aos temas ambientais!! Em 2004, o premiado também foi um ambientalista Wangari Maathai. Nunca ouvira falar dele? Eu também não! Que vergonha...
Em tempo: segundo eu li na Folha de São Paulo e aqui reproduzidos ipsis literis (ai meu latim...)
“O prêmio foi criado em 1895 pelo industrial sueco Alfred Nobel visando contemplar esforços pela manutenção da paz e pelo desarmamento. Nos últimos anos, no entanto, têm sido contemplados aqueles que promovem direitos humanos, democracia e redução da pobreza, como o bengali Muhammad Yunus, vencedor em 2006.”
Parabéns pra todos nós!!
Confesso que fiquei um tanto confusa com o prêmio, pois eu pensava que o Nobel da paz destinava-se a pessoas que dedicam sua vida ao ideal de um planeta pacífico. E a discussão travada a partir do tema do aquecimento global passa longe de ser pacífica... acho que preciso aprender mais sobre o Nobel...
Segundo o Comitê Norueguês do Nobel, o IPCC e Al Gore foram os escolhidos em razão de "seus esforços de ampliar e disseminar um conhecimento amplo sobre as mudanças climáticas provocadas pelo homem e por estabelecer as bases para reverter tais mudanças”.
Mas vejam só que gracinha: os doutos eleitores do Nobel são super antenados aos temas ambientais!! Em 2004, o premiado também foi um ambientalista Wangari Maathai. Nunca ouvira falar dele? Eu também não! Que vergonha...
Em tempo: segundo eu li na Folha de São Paulo e aqui reproduzidos ipsis literis (ai meu latim...)
“O prêmio foi criado em 1895 pelo industrial sueco Alfred Nobel visando contemplar esforços pela manutenção da paz e pelo desarmamento. Nos últimos anos, no entanto, têm sido contemplados aqueles que promovem direitos humanos, democracia e redução da pobreza, como o bengali Muhammad Yunus, vencedor em 2006.”
Sou fã de carteirinha do senhor Yunus, qualquer dia desses vamos trazer um post sobre ele.
Fonte da imagem: http://nobelprize.org/
Marcadores:
Aquecimento global
domingo, 28 de outubro de 2007
Frase da semana
“Cada dia a natureza produz o suficiente para nossas necessidades. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não haveria pobreza no mundo e ninguém morreria de inanição”. (Mohandas Karamchand Ganhi)
fonte da imagem: http://www.geocities.com/ganesha_gate/gandhi2.jpg
sábado, 27 de outubro de 2007
Declaração do matemático Marco Antônio Raupp, atual presidente da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência):
"É uma questão de justiça federativa. Os estados amazônicos contribuem com 7% do PIB nacional, mas recebem só 3,5% dos investimentos de ciência e tecnologia. E há um outro lado estratégico. No caminho para o crescimento econômico, é preciso saber como a região amazônica vai participar. Temos um patrimônio genético na biodiversidade lá. Tem água em profusão e temos de saber usar isso de forma adequada. Não consigo imaginar uma retomada de crescimento no Brasil sem a incorporação racionalizada daqueles territórios e daquelas populações no processo."
"É uma questão de justiça federativa. Os estados amazônicos contribuem com 7% do PIB nacional, mas recebem só 3,5% dos investimentos de ciência e tecnologia. E há um outro lado estratégico. No caminho para o crescimento econômico, é preciso saber como a região amazônica vai participar. Temos um patrimônio genético na biodiversidade lá. Tem água em profusão e temos de saber usar isso de forma adequada. Não consigo imaginar uma retomada de crescimento no Brasil sem a incorporação racionalizada daqueles territórios e daquelas populações no processo."
"A biodiversidade da floresta e a água dos rios são um patrimônio que não é para ser contemplado, só. Há correntes de pensamento que querem deixar aquilo lá, como santuário. Nós [a SBPC] não somos assim, mas não queremos que a Amazônia se transforme em cemitério e seja dilapidada."
fonte da imagem: http://www.fapeam.am.gov.br/fotos/foto_fapeam_223.jpg
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
A ONU e os biocombústíveis
O debate sobre os biocombustíveis está longe de encerramento.
A imagem que o Brasil procura vencer, de que os biocombustíveis são a “salvação da lavoura” parece encontrar a cada dia mais céticos. O alerta de que o incremento na produção de bens agrícolas voltados para a produção de combustíveis podem diminuir a quantidade de alimentos e aumentar o desmatamento ganha atenção a cada dia, e a discussão já chegou a ONU.
Segundo reportagem de Flávio Aguiar no site Carta Maior, Jean Ziegler, que é embaixador especial para combate à fome da ONU propôs neste 25 de outubro uma moratória de 5 anos para a produção de combustíveis.
Sua justificativa é que este é o prazo necessário para que os cientistas possam estudar a viabilidade de produzir combustíveis substitutos do petróleo a partir de dejetos de produtos agrícolas, evitando assim que as terras cultiváveis deixem de produzir alimentos.
É uma discussão interessante, que envolve interesses políticos, econômicos, sociais e ambientais.
Mas o que eu achei mais interessante nessa história foi saber que, segundo Ziegler, a produção de alimentos atual é suficiente para alimentar 12 BILHÕES DE PESSOAS!!! Posso saber pra onde vai toda essa comida?
Suspeito que estejamos diante de um caso claro de desperdício, não apenas de comida, mas sim de recursos naturais já escassos.
Eu já li no site do greenpeace que apenas 1/6 do que é pescado é aproveitado pela indústria de pesca. O que eles fazem com o resto? Devolvem (devidamente morto, é claro) ao mar!! As terríveis redes de arrasto, literalmente quilométricas, varrem o fundo do oceano destruindo todas as formas de vida que encontram pela frente simplesmente para ter o prazer de jogar quase tudo fora 2 horas depois...
Sendo o homem um animal, um dos elementos que compõe o meio ambiente, não estaremos considerando o tema ambiental se deixarmos de lado a dignidade da pessoa humana. Assim, não podemos admitir tanta fome onde há tanta fartura, e nem tanta exploração gratuita da mãe Terra.
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
É o Léo na fita (de novo...)
Mesmo que você não seja um grande fã de Titanic, não há como desprezar o talento de Leonardo de Caprio. Eu particularmente me apaixonei por ele em Prenda-me se for capaz, mas estou certa de que opções não faltam.
Se você ainda não se convenceu, agora tem mais uma oportunidade, desta vez pode conhecer a fase Léo ambientalista.
Chegou ao Brasil o documentário A ÚLTIMA HORA, dirigido por Nadia Conners e Leila Conners Petersen e estrelado por ele!! Na verdade, ele permite que a questão ambiental seja a real protagonista do filme, e não podemos deixar de admirar a iniciativa de pessoas que, como ele, tem carisma e influência para influenciar positivamente a opinião pública, particularmente a sua legião de fãs.
Não percam! E comentem.
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Frase da semana
"Só há duas opções nesta vida: se resignar ou se indignar. E eu não vou me resignar nunca".
Darcy Ribeiro
Fonte da imagem: http://www.pdtdf.org.br/images/darcybengala.jpg
Os problemas da soja
Creio que já seja de todos, mas mesmo assim vou me permitir chover no molhado: o tão divulgado crescimento da produção de soja no Brasil, e em especial no estado de Mato Grosso é um tema polêmico, pois não está levando em conta os custos do desmatamento que está provocando. Inúmeras espécies que até hoje não foram catalogadas pela ciência estão sendo exterminadas com essa política. Além disso, o alto volume de água exigido pela produção de soja faz com que seja um grande negócio para os outros países importarem o “nosso produto”, pois ao fazer isso eles estão preservando suas reservas de água potável. Já o Brasil... e vamos nos lembrar: trata-se de um fenômeno que produz um efeito-cascata (ia falar “bola de neve”, mas com o calor que a gente vem passando não combina...):
- derrubada das arvores
- animais perdem suas casas, morrem atropelados nas rodovias ou por outras causas
- diminui a área de cobertura verde: há menor filtração do ar, menor retenção de umidade, menor proteção do solo quanto aos agentes naturais (vento, chuva...)
- diminuição da quantidade de chuva
- agravamento do efeito estufa
- com o tempo, o solo amazônico vai perdendo sua fertilidade, e então a única opção para essas áreas é soltar gado por lá pra ver se ainda dá algum lucro.
Resultado: novas áreas precisam ser desmatadas para manter a produção, e nós ficamos:
- com mais calor
- sem água
- sem biodiversidade, que é a maior riqueza que o Brasil tem.
Pensando a longo prazo, não sei se vale a pena. Apesar disso, foi noticiado que o desmatamento no norte do Mato Grosso aumentou 200% em maio, junho e julho de 2007, (FSP17.09.07).
O que podemos fazer? Em primeiro lugar divulgar a informação. Podemos também evitar a compra de soja proveniente do MT, para desestimular o plantio.
Dê você a sua idéia!!!
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
O papel do PNUD na redução dos gases que destroem a camada de ozônio
PNUD é o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Trabalha no combate a pobreza e faz estudos sobre a qualidade de vida dos homens nos quatro cantos da Terra. Seus relatórios são base para adoção de políticas publicas desenvolvimentistas. Um exemplo dos frutos de seu trabalho é a divulgação anual do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). É aquele que diz quais são os melhores paises para se viver (Nova Zelândia, Suécia...)
O PNUD também divulga as Metas de desenvolvimento do milênio:
1. A redução pela metade da pobreza e da fome
2. A universalização do acesso à educação primária
3. A promoção da igualdade entre os gêneros
4. A redução da mortalidade infantil
5. A melhoria da saúde materna
6. O combate ao HIV/AIDS, malária e outras doenças
7. A promoção da sustentabilidade ambiental
8. O estabelecimento de parcerias para o desenvolvimento
Dentro da ONU esse organismo tem, dentre as suas responsabilidades, auxiliar os paises a reduzir a emissão dos gases poluentes. Ele atua no Brasil com programas para auxiliar o pais neste tema e, em outros paises, com sucesso, pois estima-se que já tenha ocorrido a redução de 95% da emissão dos gases que provocam a destruição da camada ozônio, O PNUD espera que em 2075 a camada de ozônio esteja na mesma situação que estava em 1980. As informações são da BBC (www.bbcbrasil.com).
O PNUD também divulga as Metas de desenvolvimento do milênio:
1. A redução pela metade da pobreza e da fome
2. A universalização do acesso à educação primária
3. A promoção da igualdade entre os gêneros
4. A redução da mortalidade infantil
5. A melhoria da saúde materna
6. O combate ao HIV/AIDS, malária e outras doenças
7. A promoção da sustentabilidade ambiental
8. O estabelecimento de parcerias para o desenvolvimento
Dentro da ONU esse organismo tem, dentre as suas responsabilidades, auxiliar os paises a reduzir a emissão dos gases poluentes. Ele atua no Brasil com programas para auxiliar o pais neste tema e, em outros paises, com sucesso, pois estima-se que já tenha ocorrido a redução de 95% da emissão dos gases que provocam a destruição da camada ozônio, O PNUD espera que em 2075 a camada de ozônio esteja na mesma situação que estava em 1980. As informações são da BBC (www.bbcbrasil.com).
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Protocolo de Montreal
Dia 16 de setembro foi o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio. A data foi escolhida por ser o dia em que o Protocolo de Montreal foi aberto para adesão dos países.
Você já ouviu falar no Protocolo de Montreal?
Protocolo de Montreal sobre substâncias que empobrecem a camada de ozônio é o nome de um tratado internacional firmado em 1987, que traz uma lista de medidas a serem adotadas pelos paises para redução das emissões de gases poluentes, e foi considerado por Kofi Anan, ex-secretário geral da ONU um dos acordos internacionais mais bem sucedidos. Foi por meio desse tratado que os paises se comprometeram a reduzir o uso do CFC (o gás de desodorantes aerossóis, geladeira, ar-condicionado, e que aumenta o buraco da camada de ozônio).
Cuidado!! Existe outro documento com nome semelhante a este, é a Convenção de Montreal sobre Compensações de Desastres Aéreos.
O que são as adesões?
Os tratados internacionais que tratam de questões ligadas ao meio ambiente geralmente nascem de encontros entre paises, e são promovidos pela ONU ou por um de seus paises membros (mas isso não é uma regra). Depois de alguns dias de apresentação de idéias, palestras e debates, os participantes do evento redigem um documento, que pode ser um protocolo de intenções, recomendações, ou um tratado.
Alguns tratados internacionais entram em vigor tão logo sejam publicados, o que geralmente ocorre ao final da convenção. Outros possuem alguns requisitos para o inicio de sua vigência, como por exemplo a assinatura de um determinado números de paises que se comprometem em adotar medidas no sentido de concretizar as metas do tratado.
Assim, apos o final da convenção, um dos paises se torna o secretario do tratado, tendo a responsabilidade de receber as adesões dos paises e notificar a todos quando a meta mínima para a entrada em vigor do tratado for atingida. Ele também é responsável por documentar as alterações que o tratado vier a sofrer e as denuncias ao tratado (quando determinado pais informa que não tem mais interesse em participar do acordo, e deseja retirar a sua assinatura). O Protocolo de Montreal, por exemplo, já passou por varias revisões.
Você já ouviu falar no Protocolo de Montreal?
Protocolo de Montreal sobre substâncias que empobrecem a camada de ozônio é o nome de um tratado internacional firmado em 1987, que traz uma lista de medidas a serem adotadas pelos paises para redução das emissões de gases poluentes, e foi considerado por Kofi Anan, ex-secretário geral da ONU um dos acordos internacionais mais bem sucedidos. Foi por meio desse tratado que os paises se comprometeram a reduzir o uso do CFC (o gás de desodorantes aerossóis, geladeira, ar-condicionado, e que aumenta o buraco da camada de ozônio).
Cuidado!! Existe outro documento com nome semelhante a este, é a Convenção de Montreal sobre Compensações de Desastres Aéreos.
O que são as adesões?
Os tratados internacionais que tratam de questões ligadas ao meio ambiente geralmente nascem de encontros entre paises, e são promovidos pela ONU ou por um de seus paises membros (mas isso não é uma regra). Depois de alguns dias de apresentação de idéias, palestras e debates, os participantes do evento redigem um documento, que pode ser um protocolo de intenções, recomendações, ou um tratado.
Alguns tratados internacionais entram em vigor tão logo sejam publicados, o que geralmente ocorre ao final da convenção. Outros possuem alguns requisitos para o inicio de sua vigência, como por exemplo a assinatura de um determinado números de paises que se comprometem em adotar medidas no sentido de concretizar as metas do tratado.
Assim, apos o final da convenção, um dos paises se torna o secretario do tratado, tendo a responsabilidade de receber as adesões dos paises e notificar a todos quando a meta mínima para a entrada em vigor do tratado for atingida. Ele também é responsável por documentar as alterações que o tratado vier a sofrer e as denuncias ao tratado (quando determinado pais informa que não tem mais interesse em participar do acordo, e deseja retirar a sua assinatura). O Protocolo de Montreal, por exemplo, já passou por varias revisões.
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
Protocolo de Montreal
Em comemoração aos 20 anos do Protocolo de Montreal, a ONU divulgou a lista dos paises que mais reduziram a emissão de gases poluentes:
1º China – reduziu a emissão em 62.167 toneladas
2º EUA – reduziu a emissão em 34.033 toneladas
3º Japão – reduziu a emissão em 23.063 toneladas
4º Rússia – reduziu a emissão em 20.641 toneladas
5º BRASIL – reduziu a emissão em 10.416 toneladas
No entanto esse ranking não é o mais importante, pois ele não demonstra quais paises mais se esforçaram na redução. Por exemplo, a China: foi o pais com número mais expressivo, mas continua sendo um grande emissor, enquanto o Brasil em 2005 já tinha reduzido seu consumo de CFCs em 91%, com a perspecitva de zerar o seu consumo em breve, meta que já foi alcançada por exemplo pelo Japão.
1º China – reduziu a emissão em 62.167 toneladas
2º EUA – reduziu a emissão em 34.033 toneladas
3º Japão – reduziu a emissão em 23.063 toneladas
4º Rússia – reduziu a emissão em 20.641 toneladas
5º BRASIL – reduziu a emissão em 10.416 toneladas
No entanto esse ranking não é o mais importante, pois ele não demonstra quais paises mais se esforçaram na redução. Por exemplo, a China: foi o pais com número mais expressivo, mas continua sendo um grande emissor, enquanto o Brasil em 2005 já tinha reduzido seu consumo de CFCs em 91%, com a perspecitva de zerar o seu consumo em breve, meta que já foi alcançada por exemplo pelo Japão.
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Dia do vegetarianismo
Hoje, primeiro de outubro, é o dia do vegetarianismo. Ele foi criado em 1977 pela Sociedade Vegetariana Norte-Americana.
Embora no Brasil vegetarianos sejam "artigo raro", por vários motivos (grande produtor de carne, pouca divulgação do tema...), nós acreditamos essa seja uma mudança de estilo de vida que valha a pena, um esforço gratificante.
Além dos benefícios para nossa saúde e para a saúde do planeta, a proposta vegetariana envolve outra questão: a violência.
A violência do planeta não se restringe aos assaltos e as guerras. A morte o e sofrimento aos quais os animais são submetidos diariamente em favor de nossa obesidade egoísta não se coaduna com os ideais aos quais a "humanidade" se propõe. Os homens apenas se tornarão humanos quando forem capazes de perceber que a capacidade de sofrer não é privilégio da raça humana. O homem nunca deixou sua natureza animal, e a prova disso é o modo como ele ainda se move totalmente dominado por seus instintos assassinos. a hipocrisia é tamanha!! Os pecuaristas do Pantanal matam as onças porque ela se alimenta do gado. Por que os pecuaristas podem retirar seu sustento do gado e os outros animais carnívoros não?
Peter Singer é um filósofo australiano utilitarista. O utilitarismo é então uma forma de consequencialismo, ou seja, ele avalia uma ação (ou regra) unicamente em função de suas conseqüências. (WIKIPEDIA). Singer usa como parâmetro para as ações a DOR. Assim, se nossos atos causarão dor a algum ser, deve ser evitado. Nesses termos, ele defende o vegetarianismo.
Honestamente, esse foi o argumento que me convenceu. Não tenho direito de causar sofrimento a pessoas ou quaisquer outros seres, e não quero isso pra mim. E não me venham dizer que os boizinhos não sofrem ou não entendem o que está acontecendo, pois esse ano, em Campo Grande, um boi conseguiu fugir do frigorífico, após ser tomado pelo pânico ao ver seus semelhantes sendo assasssinados, e sabendo qual era seu destino próximo. Quer ler a reportagem? http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI1345721-EI306,00.html
Gandhi já disse: "A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados."
Mas não são apenas os pacifistas que tem capacidade de perceber que os conceitos de civilização e matança de animais são contraditórios. O jurista e também filósofo Jeremy Bentham (1748-1852), conhecido por suas idéias progressistas como abolição da escravatura, igualdade de direitos entre homens e mulheres e o direito ao divórcio, também teve a clarividência de perceber o respeito aos direitos dos animais como uma etapa da evolução humana rumo à humanidade. Disse ele:
"A questão não é podem eles pensar, nem podem eles falar, mas podem eles sofrer?" (Jeremy Bentham).
Embora no Brasil vegetarianos sejam "artigo raro", por vários motivos (grande produtor de carne, pouca divulgação do tema...), nós acreditamos essa seja uma mudança de estilo de vida que valha a pena, um esforço gratificante.
Além dos benefícios para nossa saúde e para a saúde do planeta, a proposta vegetariana envolve outra questão: a violência.
A violência do planeta não se restringe aos assaltos e as guerras. A morte o e sofrimento aos quais os animais são submetidos diariamente em favor de nossa obesidade egoísta não se coaduna com os ideais aos quais a "humanidade" se propõe. Os homens apenas se tornarão humanos quando forem capazes de perceber que a capacidade de sofrer não é privilégio da raça humana. O homem nunca deixou sua natureza animal, e a prova disso é o modo como ele ainda se move totalmente dominado por seus instintos assassinos. a hipocrisia é tamanha!! Os pecuaristas do Pantanal matam as onças porque ela se alimenta do gado. Por que os pecuaristas podem retirar seu sustento do gado e os outros animais carnívoros não?
Peter Singer é um filósofo australiano utilitarista. O utilitarismo é então uma forma de consequencialismo, ou seja, ele avalia uma ação (ou regra) unicamente em função de suas conseqüências. (WIKIPEDIA). Singer usa como parâmetro para as ações a DOR. Assim, se nossos atos causarão dor a algum ser, deve ser evitado. Nesses termos, ele defende o vegetarianismo.
Honestamente, esse foi o argumento que me convenceu. Não tenho direito de causar sofrimento a pessoas ou quaisquer outros seres, e não quero isso pra mim. E não me venham dizer que os boizinhos não sofrem ou não entendem o que está acontecendo, pois esse ano, em Campo Grande, um boi conseguiu fugir do frigorífico, após ser tomado pelo pânico ao ver seus semelhantes sendo assasssinados, e sabendo qual era seu destino próximo. Quer ler a reportagem? http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI1345721-EI306,00.html
Gandhi já disse: "A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados."
Mas não são apenas os pacifistas que tem capacidade de perceber que os conceitos de civilização e matança de animais são contraditórios. O jurista e também filósofo Jeremy Bentham (1748-1852), conhecido por suas idéias progressistas como abolição da escravatura, igualdade de direitos entre homens e mulheres e o direito ao divórcio, também teve a clarividência de perceber o respeito aos direitos dos animais como uma etapa da evolução humana rumo à humanidade. Disse ele:
"A questão não é podem eles pensar, nem podem eles falar, mas podem eles sofrer?" (Jeremy Bentham).
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