segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Crimes ambientais no Tribunal Penal Internacional

O Site da Veja traz uma entrevista muito interessante com Adolfo Pérez Esquivel, argentino, prêmio Nobel da Paz em 1980, na qual ele defende que os crimes ambientais sejam julgados como crimes contra a humanidade, no Tribunal Penal Internacional.

Muito interessante, vale a pena ler.

http://veja.abril.com.br/251109/poluidor-corte-global-p-21.shtml

A título de curiosidade: o Tribunal Penal Internacional foi criado por um tratado internacional, o Estatuto de Roma, e começou a funcionar em 2002, com sede em Haia, na Holanda.
O tribunal julga pessoas físicas, e não os países, pelos crimes de agressão, genocídio, extermínio.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Dignidade

Amanhã, 04 de outubro, é o dia mundial dos animais. A data não é celebrada oficialmente no Brasil, país no qual as datas comemorativas são instituídas por lei, e ainda não existe lei federal neste sentido.
Isso não nos impede de celebrar dia tão especial, inclusive, nosso dia, pois afinal de contas, também somos animais.

Pensando nisso, reproduzo aqui o conceito de dignidade nas palavras de Cleber Francisco Alves: "(...) A pessoa humana é dotada de uma dignidade excelsa e sublime por ter sido criada à imagem e semelhança do próprio Deus, conforme ensinamento das Sagradas Escrituras. (...) por maiores que sejam as diferenças pessoais, subsiste uma igualdade essencial da natureza/dignidade, que faz de cada homem um fim em si mesmo, sendo indevido tratar o semelhante como mero objeto, como mera mercadoria ou como força de trabalho; ele deve ser tratado como irmão".  
 ALVES, Cleber Francisco. O Princípio Constitucional da Dignidade da Pessoa Humana: o Enfoque da Doutrina Social da Igreja, Rio de Janeiro: Renovar, 2001.

E também, a definição trazida por
Para os ateus, basta pensar no princípio da empatia: coloque-se no lugar do terceiro e pense, com sinceridade, se seria justo ser (des)tratado da mesma forma.

Entendo que os dois conceitos podem ser estendidos aos animais não-humanos: no sentido religioso, foram eles também criados por Deus. Para os ateus, bastam lembram que eles sentem e sofrem como nós.

Feliz dia 04 para todos.

domingo, 30 de setembro de 2012

cookies com gotas de chocolate, pave de chocolate, doce de leite

Receitas divulgadas pelo site Yahoo - http://br.mulher.yahoo.com/del-cias-chocolate-vegetarianas-195400286.html

Cookies com gotas de chocolate
Ingredientes:
  • 2 xícaras (chá) de farinha de trigo
  • 1 colher (chá) de fermento em pó
  • 1/4 colher (chá) de sal
  • 2 colheres (sopa) de cacau alcalino em pó
  • 1 xícara (chá) de creme vegetal
  • 1/2 xícara (chá) de açúcar cristal
  • 1/2 xícara (chá) de açúcar mascavo
  • 1 colher (chá) de essência de baunilha
  • 1 colher (chá) de glicose de milho
  • 2 colheres (sopa) de leite vegetal
  • 1 xícara (chá) de gotas de chocolate 70% cacau
Modo de preparo:
  • Pré-aqueça o forno em 200ºC.
  • Em uma tigela grande, misture a farinha de trigo, o fermento em pó, o cacau em pó e o sal.
  • Em outra tigela misture o açúcar mascavo, o açúcar cristal e o creme vegetal.
  • Bata bem com um batedor de bolos, até formar um creme.
  • Adicione a essência de baunilha, a glicose de milho e o leite vegetal e misture novamente.
  • Adicione a mistura seca no creme e vá mexendo com o batedor até que tudo fique bem encorpado. Por último adicione as gotas de chocolate e mexa bem.
  • Forre uma forma antiaderente.
  • Pingue a massa com o auxílio de uma colher e leve ao forno.
  • Fica pronto em aproximadamente 20 minutos ou quando as bordas estiverem levemente escurecidas.
  • Deixe esfriar e desenforme.
Pavê de chocolate e doce de leite Vegan
Ingredientes:
  • 4 xícaras (chá) de leite de soja
  • 4 colheres (sopa) de chocolate solúvel
  • 1 colher (sobremesa) de cacau em pó
  • 4 colheres (sopa) de amido de milho
  • 6 colheres (sopa) de glicose de milho
  • 1 lata de doce de soja
  • 2 pacotes de bolacha maisena vegan
Modo de preparo:
  • Numa panela, misture o leite de soja, o amido de milho, o chocolate solúvel, o cacau em pó e a glicose de milho, mexendo muito bem com o batedor.
  • Leve ao fogo, mexendo sempre até que engrosse e comece a ferver. Desligue o fogo.
  • Transfira o creme de chocolate para uma tigela e cubra com papel filme ou alumínio, encostando no creme, tirando bem o ar. Espere esfriar.
  • Triture uma bolacha, reserve.
  • Em um refratário de 22x10cm, coloque uma camada do creme de chocolate e cubra com as bolachas. Faça outra camada com o doce de "leite" e cubra com as bolachas. Repita esse processo até que as bolachas acabem. O pavê tem que terminar com uma camada de doce de "leite" ou do creme de chocolate.
  • Polvilhe a bolacha triturada no pavê e leve a geladeira até a hora de servir!
Observação: o creme de chocolate não é muito doce, para quem quiser mais doce adicione mais glicose de milho.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

É hora de falar!

http://carnenuncamais.wordpress.com/2012/09/03/ministerio-da-ciencia-e-tecnologia-a-bre-consulta-publica-sobre-uso-de-animais-em-pesquisa


Visitem o site, leiam a matéria - Ministério da Ciência e Tecnologia a bre Consulta Pública sobre uso de animais em pesquisa - e participem!

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

trabalho sobre primatas

Quer ver uma apresentação em power point que explica muito sobre a ordem dos primatas?

Então clique aqui: http://www.ufpa.br/lobio/AulasAnimaliaIIeIIIpdf/AnimaliaII/Aulaprimatas.pdf

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Isca viva

Pescar já é um hábito que deve ser eliminado, pensando no bem estar animal. Mas isso...


Para saber mais, clique no GoFISHn


quinta-feira, 30 de agosto de 2012


Certas vezes é importante vermos cenas chocantes para nos lembrarmos do que realmente importa.

NIPEDA

http://www.nipeda.direito.ufba.br/pt-br

O Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão em Direitos dos Animais, Meio Ambiente e Pós-modernidade – NIPEDA, é um instituto acadêmico vinculado à Coordenação do Programa de Pós-graduação em Direito – Especialização, Mestrado e Doutorado – da Universidade Federal da Bahia, tendo por objetivo o desenvolvimento de atividades interdisciplinares de pesquisa e extensão no âmbito da pós-graduação e da graduação da Faculdade de Direito da UFBA.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Nim Project


Quer ler sobre ele?
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/newyorktimes/ny1807201114.htm

#ficaadica: o texto não fala tudo. No filme, tem muito mais.
Como você vai assistir eu não sei.
Como eu vou assistir, eu não sei.
Mas a gente TEM QUE assistir.
E ler o livro, pois há o livro.
E refletir.

Os animais sentem?

(infelizmente) Ainda existem pessoas que não se conscientizaram sobre a capacidade de sentir dos animais. 

Pois então, para aqueles que ainda não sabem, preparem-se. Ou melhor, sentem-se. A notícia é chocante:

OS ANIMAIS SENTEM.

Eles sentem dor, medo, alegria.
Afinal de contas, não é à toa que um cão chora quando apanha. Simples assim.

Os animais não humanos sofrem, e por isso merecem ser protegidos de toda forma de sofrimento desnecessário. Essa é a essência do bem-estar animal.

E podemos ir além, dizendo que os animais possuem autoconsciência, e consciência do que é a morte. A cada dia a ciência aumenta o rol de espécies nas quais reconhece essa capacidade. 

O bicho da vez é a girafa. 
Duvida?

O significado de um abraço

Semana passada aprendi uma coisa: animais tem memória. Todos os animais tem memória, é uma condição inata ligada à sobrevivência, pois para sobreviver é preciso aprender com as experiências. Assim, aprendem a andar em bando, a melhor hora de se alimentar, e registram essas informações. Tem memória.

E este aprendizado veio muito a calhar, pois se harmoniza com uma notícia da semana passada, do reencontro de dois gorilas irmãos, após 2 anos de separação.




Sim, apesar das mudanças físicas, bastou um olhar para que eles se reconhecessem. Afinal, o essencial é invisível para os olhos.

Quer ler mais sobre esse abraço emocionante? Então clique:

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Alimentação vegana

Tornar-se vegano é uma decisão e tanto.
Mas mesmo que a gente não assuma esse desafio, é interessante experimentar a possibilidade.

O site Vista-se divulgou 7 receitas de bolos veganos. São receitas possíveis, fáceis, vale a pena experimentar.


As receitas são:
- bolo trufado de chocolate belga vegano
- bolo de laranja
- bolo mesclado
- bolo de milho
- bolo floresta negra
- bolo de cenoura com cobertura de chocolate
- cupcake de tiramisu vegano

Bom apetite!!!

quarta-feira, 25 de julho de 2012



"Se você treme de indignação perante uma injustiça no mundo, então somos companheiros."
Che Guevara.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Mais Gary Francione

Bem-estar animal ou libertação animal? uma análise crítica da argumentação antibem-estarista de Gary Francione
Autor: Carlos Naconecy 
link: http://www.svb.org.br/12veganfestival/images/stories/pdf/Naconecy.pdf

Sobre Gary Francione

Estava a pesquisar sobre Gary Francione a achei uns sites legais, que compartilho com vocês:

www.ara.org.au - Animal Rights Advocates Inc.

http://direitosanimaisunicamp.blogspot.com.br/

http://www.anima.org.ar/novidades/index.html

http://www.nonhumanrightsproject.org/steve-wise/

http://freefromharm.org/animal-rights/sentience-according-to-gary-francione/

http://scholarship.law.duke.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1407&context=lcp  - artigo: REFLECTIONS ON ANIMALS, PROPERTY, AND THE LAWAND RAIN WITHOUT THUNDER, de Gary Francione

http://www.law.uvic.ca/demcon/2012%20readings/FrancioneVictoriaPresentation.pdf artigo: The animal rights debate: abolition or regulation, de Gary Francione e Robert Garner

http://animallaw.info/articles/art_pdf/favre_animal_interest.pdf artigo: JUDICIAL RECOGNITION OF THE INTERESTS OF ANIMALS–A NEW TORT, de David S. Favre

http://www.abolitionistapproach.com/media/pdf/wtjs-francione.pdf Gary Francione Interview on WTJS

http://www.abolitionistapproach.com/media/pdf/Gary_Francione_Animal_Voices2.pdf - entrevista com Gary Francione

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Explicando a consciencia animal

Leiam a entrevista de Philip Low no site da Veja:

http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/nao-e-mais-possivel-dizer-que-nao-sabiamos-diz-philip-low

"Não é mais possível dizer que não sabíamos", diz Philip Low

Neurocientista explica por que pesquisadores se uniram para assinar manifesto que admite a existência da consciência em todos os mamíferos, aves e outras criaturas, como o polvo, e como essa descoberta pode impactar a sociedade

quarta-feira, 11 de julho de 2012

(quase) Tudo sobre experimentação animal

Para quem deseja entender as discussões sobre experimentação animal, os links abaixo podem ajudar:

legislação: http://propp.ledes.net/index.php?itemId=13&section=institucional

bibliografia: http://www.1rnet.org/recursos/livros.htm

terça-feira, 10 de julho de 2012

Consciência animal

Deu na VEJA:

Animais também têm consciência, dizem neurocientistas

Pesquisadores publicaram manifesto mostrando que, com base na análise de ondas cerebrais, não há como dizer que só seres humanos têm consciência

Marco Túlio Pires, de
 
  São Paulo - Um grupo de 13 neurocientistas, incluindo o canadense Philip Low, criador do iBrain, dispositivo que vai ajudar o físico Stephen Hawking a se comunicar usando a mente, assinou uma declaração neste sábado em Cambridge, na Inglaterra, afirmando que alguns animais, como pássaros, macacos, elefantes, golfinhos, polvos, cães e gatos, possuem consciência, assim como os seres humanos.
É a primeira vez que um grupo de especialistas da área se reúne para emitir um comunicado formal admitindo que os seres humanos não são os únicos a gozarem de consciência, segundo apontou Low, que também é professor do MIT (Massachusetts Institute of Technology, nos EUA).
O anúncio foi feito durante a Francis Crick Memorial Conference, na Universidade Cambridge, na Inglaterra. Treze especialistas se reuniram para apresentar os últimos resultados científicos em pesquisas que tentam reinterpretar a consciência. Os cientistas pretendem mostrar que ao analisar o sinal cerebral de humanos e outros animais, é possível encontrar semelhanças básicas.
"A neurociência está evoluindo rapidamente por causa do avanço tecnológico e por isso precisamos tirar novas conclusões", disse Low. "As evidências mostram que os seres humanos não são os únicos a apresentarem estados mentais, sentimentos, ações intencionais e inteligência", afirmou. "Está na hora de tirarmos novas conclusões usando os novos dados a que a ciência tem acesso."
 

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Documento final da Cúpula dos Povos

Infelizmente, a Rio+20 se revelou um fracasso total.
Não considerou superar a visão antropocêntrica, mantém o humano no centro do seu entendimentos, e reduz os demais seres a natureza ao status de criaturas inferiores.

O pior de tudo é que nem o Bicho Homem eles foram capazes de ajudar, pois não nenhum país assumiu qualquer compromisso concreto em favor do desenvolvimento sustentável.

A Cúpula dos Povos, movimento que reúne diversas entidades e simpatizantes da causa, obviamente enxergaram esse fracasso. No entanto, a Cúpula é um evento paralelo, ou seja, seus participantes não possuem influência alguma nas discussões "oficiais" da Rio+20. Eles literalmente ficam do lado de fora.

Apesar disso, realizaram diversas discussões e produziram um documento, reproduzido a seguir. Pois o sonho continua, e sonho que se sonha junto vira realidade.

Movimentos sociais e populares, sindicatos, povos e organizações da sociedade civil de todo o mundo presentes na Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental, vivenciaram nos acampamentos, nas mobilizações massivas, nos debates, a construção das convergências e alternativas, conscientes de que somos sujeitos de uma outra relação entre humanos e humanos e entre a humanidade e a natureza, assumindo o desafio urgente de frear a nova fase de recomposição do capitalismo e de construir, através de nossas lutas, novos paradigmas de sociedade.
A Cúpula dos Povos é o momento simbólico de um novo ciclo na trajetória de lutas globais que produz novas convergências entre movimentos de mulheres, indígenas, negros, juventudes, agricultores, famílias e camponeses, trabalhadores, povos e comunidades tradicionais, quilombolas, lutadores pelo direito a cidade, e religiões de todo o mundo. As assembleias, mobilizações e a grande Marcha dos Povos foram os momentos de expressão máxima destas convergências.
As instituições financeiras multilaterais, as coalizações a serviço do sistema financeiro, como o G8/G20, a captura corporativa da ONU e a maioria dos governos demonstraram irresponsabilidade com o futuro da humanidade e do planeta e promoveram os interesses das corporações na conferência oficial. Em contraste a isso, a vitalidade e a força das mobilizações e dos debates na Cúpula dos Povos fortaleceram a nossa convicção de que só o povo organizado e mobilizado pode libertar o mundo do controle das corporações e do capital financeiro.
Há vinte anos o Fórum Global, também realizado no Aterro do Flamengo, denunciou os riscos que a humanidade e a natureza corriam com a privatização e o neoliberalismo. Hoje afirmamos que, além de confirmar nossa análise, ocorreram retrocessos significativos em relação aos direitos humanos já reconhecidos. A Rio+20 repete o falido roteiro de falsas soluções defendidas pelos mesmos atores que provocaram a crise global. À medida que essa crise se aprofunda, mais as corporações avançam contra os direitos dos povos, a democracia e a natureza, sequestrando os bens comuns da humanidade para salvar o sistema econômico-financeiro.
As múltiplas vozes e forças que convergem em torno da Cúpula dos Povos denunciam a verdadeira causa estrutural da crise global: o sistema capitalista patriarcal, racista e homofóbico.
As corporações transnacionais continuam cometendo seus crimes com a sistemática violação dos direitos dos povos e da natureza com total impunidade. Da mesma forma denunciamos a dívida ambiental histórica que afeta majoritariamente os povos oprimidos do mundo, e que deve ser assumida pelos países altamente industrializados, que ao fim e ao cabo, foram os que provocaram as múltiplas crises que vivemos hoje.
O capitalismo também leva à perda do controle social, democrático e comunitário sobre os recursos naturais e serviços estratégicos, que continuam sendo privatizados, convertendo direitos em mercadorias e limitando o acesso dos povos aos bens e serviços necessários à sobrevivência.
A dita "economia verde"é uma das expressões da atual fase financeira do capitalismo que também se utiliza de velhos e novos mecanismos, tais como o aprofundamento do endividamento público-privado, o super-estímulo ao consumo, a apropriação e concentração das novas tecnologias, os mercados de carbono e biodiversidade, a grilagem e estrangeirização de terras e as parcerias público-privadas, entre outros.
As alternativas estão em nossos povos, nossa história, nossos costumes, conhecimentos, práticas e sistemas produtivos, que devemos manter, revalorizar e ganhar escala como projeto contra-hegemônico e transformador.
A defesa dos espaços públicos nas cidades, com gestão democrática e participação popular, a economia cooperativa e solidária, a soberania alimentar, um novo paradigma de produção, distribuição e consumo, a mudança da matriz energética, são exemplos de alternativas reais frente ao atual sistema agro-urbano-industrial.
A defesa dos bens comuns passa pela garantia de uma série de direitos humanos e da natureza, pela solidariedade e respeito às cosmovisões e crenças dos diferentes povos, como, por exemplo, a defesa do "Bem Viver" como forma de existir em harmonia com a natureza, o que pressupõe uma transição justa a ser construída com os trabalhadores e povos.
Exigimos uma transição justa que supõe a ampliação do conceito de trabalho, o reconhecimento do trabalho das mulheres e um equilíbrio entre a produção e reprodução, para que esta não seja uma atribuição exclusiva das mulheres. Passa ainda pela liberdade de organização e o direito a contratação coletiva, assim como pelo estabelecimento de uma ampla rede de seguridade e proteção social, entendida como um direito humano, bem como de políticas públicas que garantam formas de trabalho decentes.
Afirmamos o feminismo como instrumento da construção da igualdade, a autonomia das mulheres sobre seus corpos e sexualidade e o direito de uma vida livre de violência. Da mesma forma reafirmamos a urgência da distribuição de riqueza e da renda, do combate ao racismo e ao etnocídio, da garantia do direito a terra e território, do direito à cidade, ao meio ambiente e à água, à educação, a cultura, a liberdade de expressão e democratização dos meios de comunicação.
O fortalecimento de diversas economias locais e dos direitos territoriais garantem a construção comunitária de economias mais vibrantes. Estas economias locais proporcionam meios de vida sustentáveis locais, a solidariedade comunitária, componentes vitais da resiliência dos ecossistemas. A diversidade da natureza e sua diversidade cultural associada é fundamento para um novo paradigma de sociedade.
Os povos querem determinar para que e para quem se destinam os bens comuns e energéticos, além de assumir o controle popular e democrático de sua produção. Um novo modelo energético está baseado em energias renováveis descentralizadas e que garanta energia para a população e não para as corporações.
A transformação social exige convergências de ações, articulações e agendas a partir das resistências e alternativas contra hegemônicas ao sistema capitalista que estão em curso em todos os cantos do planeta. Os processos sociais acumulados pelas organizações e movimentos sociais que convergiram na Cúpula dos Povos apontaram para os seguintes eixos de luta:
Contra a militarização dos Estados e territórios;
Contra a criminalização das organizações e movimentos sociais;
Contra a violência contra as mulheres;
Contra as grandes corporações;
Contra a imposição do pagamento de dívidas econômicas injustas;
Pela garantia do direito dos povos à terra e território urbano e rural;
Pela soberania alimentar e alimentos sadios, contra agrotóxicos e transgênicos;
Pela garantia e conquista de direitos;
Pela solidariedade aos povos e países, principalmente os ameaçados por golpes militares ou institucionais, como está ocorrendo agora no Paraguai;
Pela soberania dos povos no controle dos bens comuns, contra as tentativas de mercantilização;
Pela democratização dos meios de comunicação;
Pelo reconhecimento da dívida histórica social e ecológica;
Pela construção do Dia Mundial de Greve Geral;
Voltemos aos nossos territórios, regiões e países animados para construirmos as convergências necessárias para seguirmos em luta, resistindo e avançando contra o sistema capitalista e suas velhas e  renovadas formas de reprodução.

P.S.:
Eles propõe um dia mundial de greve geral. A idéia é ótima, além de nos proporcionar o merecido descanso, representaria um dia a menos de produção e exploração desenfreada dos recursos naturais. Gaia agradece.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Novo Código Florestal


Desde o final de 2011 muito tem se falado na imprensa sobre o projeto de lei que pretende  instituir o novo código florestal. Há muita polêmica, setores da sociedade defendendo seus próprios interesses, e fica a pergunta: quem realmente está falando a favor do meio ambiente?

As águias decidiram finalmente se manifestar sobre o assunto. Vamos expor aqui a nossa opinião, afinal de contas, a internet nos oferece uma oportunidade de comunicação com o mundo que deve ser aproveitada.

Em primeiro lugar: que projeto de lei é esse?

O projeto de lei que se encontra em discussão hoje foi apresentado em 1999 pelo então deputado federal Sergio Carvalho, filiado ao PSDB. Médico e nascido no estado do Paraná, o político não pôde acompanhar as discussões que vem envolvendo o código, pois faleceu em 2003, aos 48 anos, vítima de câncer na bexiga.

É possível acompanhar toda a história da tramitação do projeto de lei no site da Câmara dos Deputados: http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=17338.

Neste ponto, vale a primeira ressalva. O projeto nasceu em 1999, foi discutido pelos deputados e senadores até 2012, ao ser votado. São nada menos do que 13 anos. Por que um tema tão relevante para o país só ganhou destaque nos últimos 6 meses?

Tal constatação serve de alerta para tod@s nós, cidadãos: não basta elegermos nossos representantes, precisamos acompanhar seu trabalho, e como seu voto, suas manifestações, vem influenciando o nosso cotidiano. Hoje é muito fácil fazer isso pela internet, ela nos fornece os dados sobre nossos representantes, os projetos de lei que estão sendo discutidos e votados, o site da Câmara é muito interessante, vale a pena acessar e acompanhar as notícias. Tem ainda o acompanhe o seu deputado, já citado por aqui.
Enfim, não  adianta chorar o leite derramado depois, é preciso acompanhar os projetos já!
Voltando...

Toda a história do projeto pode ser conhecida no site da Câmara, então não vamos repetir aqui.
Vamos ao código.

Em visita ao site do Planalto, é possível observar que a lei 4771/65, que traz o atual Código Florestal, já traz a informação “Revogado pela Lei nº 12.651, de 2012.” Para verificar, siga o link: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4771.htm .

No entanto, tal informação não condiz com a realidade, pois muito embora a nova lei tenha sido aprovada pelo Congresso, ela ainda não entrou em vigor, pois com os vetos a alguns artigos, realizados pela Presidência, o projeto de lei voltou novamente ao Congresso e será submetido a nova votação.
E para tornar o tema ainda mais interessante, a presidente da república editou uma medida provisória sobre o assunto!

Na humilde opinião destas águias, esta medida provisória não foi feliz. E não por falta de boa vontade. Mas por representar um desrespeito à ordem institucional.
O Brasil adota o princípio da separação dos poderes em três: executivo, legislativo e judiciário. Ao Poder Legislativo, cabe a feitura das leis. E não ao Poder Executivo, no caso, a Presidência da República.

Se a presidência entende que determinado projeto de lei possui artigos inadequados, cabe a ele manter um diálogo com sua base de apoio no Congresso, para que eles promovam as emendas necessárias, e não fazer uso de um instrumento que só deve ser usado em situações excepcionais. Afinal de contas, o Executivo não legisla, quem legisla, o nome já diz, é o Poder Legislativo. São os vereadores, deputados estaduais e federais, e os senadores.

Portanto, temos aqui, inicialmente, duas críticas:

- o Planalto não pode considerar o atual Código Florestal revogado, já que o novo ainda entrou em vigor;

- a constituição federal prevê apenas o veto do presidente da república, não traz a possibilidade do presidente acrescentar dispositivos. Eis o teor do artigo 66 da Constituição Federal:

Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.
§ 1º - Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto.
§ 2º - O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.
§ 3º - Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do Presidente da República importará sanção.
§ 4º - O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto.
§ 5º - Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao Presidente da República.
§ 6º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4º, o veto será colocado na ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final.
§ 7º - Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente da República, nos casos dos § 3º e § 5º, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo.

CUIDADO:  o tema, a primeira vista, pode parecer irrelevante. Ademais, que problema há no presidente alterar a lei para proteger o meio ambiente. Acontece que o problema não é esse, não é a questão ambiental, mas sim a brecha que essa conduta abre para que outros presidentes, no futuro, façam uso de medida semelhante em outros temas, como por exemplo, impostos, crimes, processo eleitoral, etc.

Lembrando que este blog é apartidário. Temos compromisso apenas com a Verdade.

fontes: 
imagem: http://imgms.alexandria.abril.com.br/3/imagem-maior-do-site-590x393-th3x.jpeg

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Morrissey. That´s all.


Quando eu via algumas pessoas com um verdadeiro culto ao Morrissey, eu pensava: 'será se é mesmo pra tudo isso?'.
Bem, a cada dia que passa eu me convenço que sim. Parece que é tudo isso e muito mais.

Leia a matéria:

Águias recomendam

O site do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão em Direito Ambiental e Direito Animal (Nipeda) publicou um texto excelente do professor Heron José de Santana Gordilho, intitulado: "Direito Animal: a legitimidade de ser parte".


Vale a pena parar tudo e ler agora!


Segue o link: http://www.nipeda.direito.ufba.br/noticias.php?noticia=6


Se não aparecer, digite o nome do texto e do autor no Google. O importante é dar um jeito de ler...

Como ficam nossas florestas?

Não bastassem as discussões e "decisões" discutíveis envolvendo nosso Código Florestal, leiam essa notícia do site Terra:


quinta-feira, 12 de abril de 2012

Direito aos que não verbalizam

Acompanhar mais uma denúncia de maus tratos, desta vez na cidade de Salvador, traz a tona vários sentimentos e reflexões.
Se por um lado causa tristeza conhecer o sofrimento destes animais, vítimas de legítima tortura, por outro lado causa alegria perceber que a sociedade a cada dia mostra-se mais ativa, e não compactua mais com o sofrimento gratuito e desumano.
A atitude da denunciante exige, além de compaixão, coragem, renova nossa fé na humanidade.
Outro ponto maravilhoso desta história é o poder da internet. No passado, é bem provável que inúmeras situações como esta ficassem impunes, pela inação e leniência do Poder Público.
Hoje, nós, cidadãos, temos a tecnologia e a internet. Se a denúncia à delegacia não surte efeitos, nós temos o youtube, o facebook, o twitter, os blogs... A GENTE PODE COLOCAR A BOCA NO TROMBONE!
Não somos dependentes do Estado ou de governantes que nada fazem, usamos a nossa indignação, nosso conhecimentos, e nossos brinquedos tecnológicos para mostrar ao mundo que queremos justiça, dignidade e respeito.
E claro, também é motivo de felicidade observar que os juízes tem se manifestado a favor da proteção aos direitos dos animais. Ainda é pouco, mas já é o começo.
Bem, depois de todas estas palavras soltas, para quem quiser pensar mais um pouco sobre o assunto, nós sugerimos um trabalho bem legal, uma monografia produzida por uma estudante de medicina veterinária na UFRGS.
Título - Direitos dos animais: uma abordagem histórico-filosófica e a percepção de bem-estar animal
Autora  Lenize Maria Soares Doval

terça-feira, 10 de abril de 2012

Olimpíadas 2012

Além de preservação do meio ambiente e bem-estar animal, nós também adoramos moda, afinal de contas, somos garotas!!


E em razão disso, tínhamos que compartilhar essa notícia do site UOL.


Ou esses cavalinhos não ficaram lindos?

Quer saber mais? Então siga o link:
http://uolesporte.blogosfera.uol.com.br/2012/04/03/supermaios-da-natacao-inspiram-tratamento-e-prevencao-de-lesoes-em-cavalos-em-londres-2012/

quinta-feira, 5 de abril de 2012

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Pensata

 

Numa época em que discute tanto os rumos do planeta, segue a dica de Freud:


“Os desejos inconscientes do homem são seu destino”. 


Fonte da imagem: http://www.buscasaude.com.br/materias-psicologia/um-pouco-de-psicanalise/ 

domingo, 1 de abril de 2012

Carta da semana

Ao invés de publicar uma frase, hoje decidimos reproduzir aqui uma carta especial, escrita por um sobrevivente dos campos de concentração, Edgar Kupfer-Koberwit:

“Eu me recuso a comer animais porque eu não posso me alimentar do sofrimento e da morte de outras criaturas. Eu me recuso a fazer isto porque eu mesmo sofri tão dolorosamente que eu consigo sentir as dores dos outros pela lembrança dos meus próprios sofrimentos.

Eu sou feliz, ninguém me persegue; por que eu deveria perseguir outros seres ou causar-lhes sofrimento? Eu sou feliz, eu não sou um prisioneiro; por que eu devo transformar outras criaturas em prisioneiros e jogá-las em jaulas?

Eu sou feliz, ninguém está me machucando; por que eu deveria machucar os outros ou permitir que sejam machucados? Eu sou feliz, ninguém me maltrata; ninguém vai me matar; por que eu deveria maltratar ou matar outras criaturas ou permitir que sejam maltratadas ou mortas para meu prazer e conveniência?

Não é natural que eu não inflija a outras criaturas a mesma coisa que eu espero, e temo, nunca seja imposta a mim? Não é a coisa mais injusta fazer estas coisas aos outros sem nenhum propósito além do gozo deste insignificante prazer físico, às custas de mortes e tormentos?

Estes seres são menores e mais desprotegidos do que eu, mas você pode imaginar um homem racional, de sentimentos nobres, que basearia-se nestas diferenças para afirmar o direito de abusar da fraqueza ou da inferioridade de outros? Você não acha que é justamente o dever do maior, do mais forte, do superior, de proteger a criatura mais fraca ao invés de matá-la?

Eu quero agir de uma maneira nobre.

Eu me lembro da horrível época da Inquisição e eu lamento constatar que o tempo dos tribunais dos hereges ainda não terminou; que todos os dias os homens cozinham em água fervente outros seres que lhes são entregues pelas mãos de torturadores. Eu fico horrorizado ao pensar que estes homens são pessoas civilizadas, não brutos bárbaros, não nativos. Mas, apesar de tudo, eles são apenas primitivamente civilizados, primitivamente adaptados ao seu meio cultural. O europeu médio, flutuando entre idéias eruditas e belos discursos, comete todos os tipos de crueldades com um sorriso nos lábios, não porque ele seja obrigado a fazer isto mas porque ele quer fazê-lo. Não porque ele tenha perdido sua capacidade de refletir e compreender as terríveis coisas que ele está executando. Oh, não!! Apenas porque ele não quer ver os fatos. De outra maneira ele seria interrompido e aborrecido no desfrute de seus prazeres.

Considerando somente as necessidades, alguém pode, talvez, concordar com estas pessoas. Mas, será isto realmente uma necessidade? Esta tese pode ser contestada. Talvez exista algum tipo de necessidade para estas pessoas que ainda não evoluíram à personalidades conscientes.

Eu não estou pregando para eles. Eu escrevo para você, para um indivíduo ainda atento, que racionalmente controla seus impulsos, que sente-se responsável interna e externamente por seus atos, que sabe que nossa suprema corte está instalada em nossas consciências e que não há uma corte de apelação contra isto. Existe alguma necessidade que leve um homem totalmente consciente de si mesmo a respaldar uma matança? Em caso afirmativo cada indivíduo tem que ter a coragem de fazê-la com suas próprias mãos. Esta é, evidentemente, uma covardia miserável: pagar à outras pessoas para sujarem suas mãos de sangue e abster-se do horror e da consternação de fazê-lo…

Eu penso que os homens continuarão a ser mortos e torturados enquanto os animais forem mortos e torturados. Enquanto isto haverão guerras, também, porque matar precisa ser treinado e aperfeiçoado em pequenos objetos, moral e tecnicamente. Eu não vejo razão para se sentir ultrajado pelo que outros estão fazendo, nem pelos pequenos ou grandes atos de violência e crueldade. Mas, eu penso que já está mais do que na hora, de se sentir ultrajado por todos os pequenos e grandes atos de violência e crueldade que realizamos contra nós mesmos. E porque é mais fácil vencer as pequenas batalhas do que as grandes, eu penso que devemos tentar vencer primeiro nossas tendências às pequenas violências e crueldades, para evitar, ou melhor, para superá-las de forma final e definitiva. Então, o dia chegará quando será fácil lutar e superar até mesmo as grandes crueldades. Mas, nós ainda estamos adormecidos, todos nós, em hábitos e atitudes herdadas. Elas são como um molho suculento que nos ajuda a engolir nossa crueldade sem sentir seu amargo gosto.

Este é o ponto: Eu quero crescer em um mundo melhor onde uma lei maior conceda mais felicidade, em um mundo novo onde o mandamento de Deus impere: “Amai-vos uns aos outros”.”

sexta-feira, 23 de março de 2012

Bons ares...

Num mundo em que a proteção aos direitos dos animais parece tão distante, é maravilhoso saber que já existem magistrados capazes de se 'aperceber' da existência dos nossos irmãos não humanos.

Leiam agora!!!!
É só clicar no link abaixo:


 


Creio que Manoel de Barros, pantaneiro, poeta e advogado, ao ler esta sentença, ficaria feliz. Para mim, ela é cheia de poesia.





Fonte da imagem: http://cafecompoesia.veusdemaya.com/wp-content/uploads/manoel-de-barros-5.jpg

Frase

Não podia deixar de reproduzir a frase abaixo, citada hoje pelo Migalhas - www.migalhas.com.br, que registro aqui sem mudar nem a formatação:

"A superioridade do animal sobre o homem está, entre outras coisas, na discrição com que sofre."
Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 5 de março de 2012

Empresas x pesquisas x animais

O PETA está reformulando sua lista de empresas livres de crueldade, ou seja, que não realizam experimentos em animais. Algumas surpresas estão vindo, como a Avon e a Mary Kay, empresas de cosméticos que foram retiradas, pois descobriu-se que realizam testes na China.
Vamos precisar nos adaptar....


A lista tem uma empresa brasileira, a Surya Brasil, aquela da tintura de henna.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Caminhas de PVC para pets

Hoje estava dando uma olhadinha no site Abrigo dos Bichos e colocaram uma sugestão muito interessante: caminhas de PVC para bichinhos de estimação.


Achei incrível! Sem contar os benefícios que elas trazem para os nossos cães, gatos (e outros), como diz no próprio site "são de uso ortopédico, excelente para animais com problemas de articulação, quadris, animais idosos e pesados".

Bem, fica aí a dica. Para saber como fazer uma dessas, clique aqui.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Frase da semana




                      
                        "Disciplina é liberdade;
                        Compaixão é fortaleza;
                        Ter bondade é ter coragem."
                         Renato Russo




Imagem:  http://hermanasmellizas.blogspot.com/2010/04/compaixao.html

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Avon financia testes em animais na China


Sempre comprei os produtos da Avon por saber que esta era uma empresa que não fazia testes com animais, mas só hoje vi uma reportagem publicada no site da ANDA que me chocou. Recomendo que todos leiam aqui

Fonte da foto: Árbitros de Beisebol

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Entrevista com Peter Singer

Peter Singer é um filósofo, considerado bastante polêmico por alguns posicionamentos divulgados em suas obras, em questões relacionadas ao aborto, à eutanásia e aos animais.
De fato, a primeira vista a leitura de suas obras pode chocar, mas após alguma reflexão pode-se observar que seus questionamentos possuem fundamentos interessantes e que merecem ser debatidos pela sociedade.
Um exemplo está no trecho abaixo:

É fácil nos posicionar sobre um assunto remoto, mas revelamos nossa verdadeira natureza quando o assunto bate à nossa porta. Protestar contra touradas na Espanha ou o assassinato de foquinhas no Canadá e continuar comendo frangos que passaram a vida toda apinhados em gaiolas, ou carne de vitela de bezerros que foram separados da mãe, de deitar-se com suas pernas estendidas é o mesmo que denunciar o apartheid na África do Sul e ao mesmo tempo pedir a seus vizinhos que não vendam a casa a negros."


A Revista Época publicou há algum tempo uma entrevista com Peter Singer.
Para quem se interessar, basta clicar no endereço a seguir:
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG74453-5856-421,00.html

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Você sabe o que é especismo?

"O especismo é o conceito central e mais comum das teorias dos direitos animais. Foi um termo cunhado por Richard Ryder, em Oxford, em 1970, tendo como base o sexismo e o racismo. Similar ao sexismo, o especismo é uma discriminação relevante com base num aspecto que, para o critério adotado – a espécie – é irrelevante."

Assim, que se aqueles que negam a igualdade de direitos às mulheres são racistas;

Aqueles que negam a igualdade de direitos às pessoas que não possuem a mesma cor de pele nem a mesma origem étnica são racistas;

Aqueles que se negam a reconhecer os direitos e a digniddade das outras espécies animais são especistas.

E então alguém dirá: 'O que, animais com direitos? Como assim?'