quinta-feira, 23 de abril de 2009
Programe-se
Data: 29/04/2009
Horário: 13:00 h
Local: Rua Santa Eulália, 86, Metrô Carandiru, em frente ao CCZ - Carrocinha São Paulo
Para mais informações acesse: http://www.manifesta.kit.net/
terça-feira, 21 de abril de 2009
Programe-se
Data / Horário: 28 de maio (quinta-feira) das 9 horas ás 21 horas
29 de maio (sexta-feira) das 9 horas ás 21 horas
Local: Salão Nobre da OAB SP
Praça da Sé, 385 – 1o andar
Programação e mais informações: : www.oabsp.org.br
segunda-feira, 20 de abril de 2009
http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/filtro_solar_destroi_microrganismos_beneficos.html
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Fato
A extensão total dessas áreas é de 1.099.744 quilômetros quadrados ou 12,92% de todo o território nacional, sendo que 187 delas se localizam em faixa de fronteira, enquanto 45 delas coincidem com áreas federais de conservação.
Fonte: STF
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Soja transgênica X Parque das Emas
http://www.reporterbrasil.com.br/exibe.php?id=1547
domingo, 12 de abril de 2009
Mensagem da semana
"Eu gostaria de contar para vocês uma história real. É sobre um chimpanzé chamado Old Man. Ele foi comprado por um zoológico na America do Norte quando era um adolescente. Não conhecemos sua história. Talvez ele tivesse vivido antes em um laboratório ou um circo. Mas ele odiava gente. Ele foi posto para viver numa ilha com três fêmeas adultas. Ele se deu bem com elas. Uma das fêmeas teve um bebê. Old Man era o pai. Naquela época, um jovem chamado Marc Cusano conseguiu um emprego para tomar conta dos chimpanzés. Todo mundo o advertiu sobre como os chimpanzés eram perigosos. E, realmente, chimpanzés adultos em cativeiro freqüentemente são perigosos porque muitos não foram bem tratados. Então Marc não desembarcava na ilha com a comida dos chimpanzés. Em vez disso, ele remava seu barquinho até a ilha e jogava a comida na praia.
Mas Marc também passava parte do seu tempo observando os chimpanzés. Ele viu como Old Man era gentil com o bebê. Ele viu como, quando eles estavam felizes na hora das refeições, abraçavam-se e beijavam-se de alegria. E percebeu que criaturas fantásticas eram os chimpanzés. Um dia ele decidiu que queria ter um relacionamento melhor com eles. Então começou a tentar fazer amizade. Todos os dias, ele aproximava o barco mais e mais, até o dia em que ele pôde entregar uma banana nas mãos de Old Man. Finalmente chegou o dia em que ele ousou descer do barco. Old Man deixou que Marc o penteasse. E algumas vezes, os dois brincavam juntos. As três fêmeas eram menos sociáveis, mas elas não se importavam que Marc desembarcasse na sua ilha.
Mas, um dia, Marc escorregou e caiu. O bebê estava perto e se assustou. Ele gritou de medo e sua mãe, achando que Marc havia causado algum mal à criança, saltou sobre ele e começou a morder seu pescoço. Marc sentiu o sangue descer. Antes que pudesse ficar em pé, as outras duas fêmeas uniram-se no ataque. Uma mordeu seu braço, outra sua perna. Ele sentiu sua mão ficar dormente. Pensou que aquilo era o fim. Ele jamais conseguiria escapar.
Mas então Old Man veio correndo ajudá-lo. Ele agarrou as fêmeas, uma depois da outra, e as arrancou de cima de Marc, colocando-as para correr. Marc começou a se arrastar para o barco. Old Man ficou próximo, ao seu lado, ameaçando as fêmeas sempre que elas tentavam atacar de novo.
Finalmente, Marc conseguiu escapar da ilha. Old Man havia salvo a sua vida. Essa história me ensinou bastante. Se um chimpanzé pode estender a mão para salvar um humano, então certamente, nós humanos podemos estender a mão e tentar ajudar os chimpanzés e todas as outras criaturas com as quais vivemos no mundo hoje."
Goodall, Jane 1934- My life with the chimpanzees / Jane Goodall / 1996 / Byron Preiss Visual Publications, Inc., New York / First published 1988,156 pp.
sábado, 11 de abril de 2009
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Encontrado
quarta-feira, 8 de abril de 2009
O poder da informação
domingo, 5 de abril de 2009
Frase da semana
Artur da Távola
sábado, 4 de abril de 2009
Nossa história
Enfim, ao ler seus argumentos, sobre a necessidade de preservação da cultura dos povos indígenas, de sua necessidade de grandes extensões de terra para a garantia de sua subsistência e por aí afora, percebi uma visão romantizada da vida e dos costumes indígenas.
Quantas das pessoas que discutiram e decidiram a questão já visitaram e passaram uns dias numa aldeia indígena?
Não posso falar das comunidades indígenas da região norte do Brasil, mas posso falar do que acontece nas aldeias do Mato Grosso do Sul, onde já se iniciaram estudos para demarcação de terras. Eles vivem em condições de quase miséria, apesar de possuírem terras para plantar, viajam diariamente para a cidade para trabalhar, e a razão é simples: seus filhos não querem apenas milho e mandioca, eles querem experimentar as delícias industrializadas que vêem na televisão, querem ter aparelhos celulares e roupas “urbanas”. Como a cidade é por vezes distante da aldeia, e eles não tem muita formação escolar, no Mato Grosso do Sul muitos trabalham nas usinas de álcool, começam a beber e tem sérios problemas com alcoolismo, o que apenas aumenta as dificuldades na vida das aldeias, como os inúmeros casos de assassinato, suicídio e morte de crianças, tema bastante noticiado pela imprensa.
Em virtude de tradições arcaicas, nas aldeias os homens são os primeiros a comer e as crianças as últimas. Sua alimentação é limitada, eles dependem das cestas básicas fornecidas pelo Governo Federal e do pouco dinheiro que ganham em outros trabalhos.
Do que essa população realmente precisa, de terras ou de dignidade?
Não estamos mais no século XVI, e querem prender essas pessoas ao passado fere a sua dignidade. O Estado deve propiciar condições para que os indígenas possam fazer uma transição sem traumas. É possível preservar sua história, sua comida, seu artesanato, sua língua enfim, sua cultura e seu orgulho, sem estardalhaço. Basta boa vontade política. A quem interessa que tais pessoas vivam em tanto sofrimento, que suas crianças vivam sem oportunidades?
Por exemplo, na cidade de Campo Grande, é possível ter contato com índias que saem de suas aldeias diariamente para vender milho, feijão, pequi e outros produtos. São mulheres maravilhosas, esforçadas, muito trabalhadoras, que sonham com uma vida melhor e com mais oportunidades para sua família. Elas deveriam ser as primeiras a serem ouvidas em toda essa discussão, pois tem muito a nos ensinar, podem nortear o trabalho de transição pacífica para uma inclusão social com respeito, amor e dignidade.
Fala-se tanto em preservar o patrimônio e a cultura indígena, porque não começar documentando sua vida, sua língua e sua história, em vídeo e em livros?
Quem está fazendo isso? Quem teria coragem de abdicar de sua vida confortável para fazer um trabalho nas aldeias, anotando suas histórias, seus costumes, suas receitas e rituais, suas festas e lazeres?
Há alguma universidade fazendo isso?
Há livros contando como é a vida nas aldeias de Dourados?
Todo mundo faz curso de inglês. Alguém já tentou se matricular num curso de guarani? Se já tentou, sabe a dificuldade de encontrar cursos sobre línguas indígenas.
Quantas comemorações durante o ano nos remetem a alma indígena? Ah, sim, tem o dia do índio...
Isso sim é preservar a cultura e a memória de um povo. Sem hipocrisia.
Já imaginou se, para preservar a história de Roma, as pessoas lá tivessem que viver como em 50 a.C, presas ao passado?