quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Carne de cavalo nos alimentos europeus

Como vegetariana, por óbvio entendo que nenhum animal deve ser abatido para consumo humano, pois se trata de sofrimento desnecessário, diante da imensa variedade de alimentos de origem vegetal que está a nossa disposição, e são deliciosos diga-se de passagem.
Mesmo sabendo que diariamente milhões de bois, galinhas e porcos são abatidos diariamente, não deixa de causar tristeza ler essas notícias sobre a inclusão dos cavalos nesse sistema horrendo.

E não pensem os carnívores brasileiros que estão a salvo. É prática comum vender os cavalos velhos, que não servem mais para o trabalho nas fazendas, para os frigoríficos. Afirma-se também que os mesmos são mortos com verdadeiros requintes de crueldade, para que sua carne tenha paladar aceitável ao consumo humano. Para saber mais:

Todos sabem, tendo ou não a oportunidade de conviver com estes animais, como os cavalos são seres inteligentes e sensíveis, e prova disso é o quanto eles ajudam nas terapias médicas.
Eles absorvem muito a energia do ambiente, e ficam exaustos após os trabalhos de equoterapia, tanto de depois de algum tempo trabalhando precisam ser levados para o campo, ficar em contato com muito verde para recarregar as baterias, senão não aguentam.

As notícias de que cavalos selvagens tem sido capturados para abate na Irlanda (quem nunca ficou emocionad@ com aquelas cenas de cavalos selvagens correndo pelos campos?) e do abate em massa de cavalos na Romênia mostram o quanto a humanidade precisa evoluir. Dignidade? O que é isso? Direito dos animais?
Numa semana temos a notícia de que  a Europa irá abolir os testes em animais para os cosméticos. Observe que os testes em animais não são realizados apenas para os cosméticos, eles servem para tudo o que usamos, incluindo tecidos, carros, recipientes plásticos nos quais colocamos nossa comida, tintas, armamentos... ou seja, os testes vão continuar.
E agora, o que a União Européia irá fazer diante desta denúncia?


Quem quiser ler, segue a notícia aqui:

O fato mais dramático foi a acusação feita pela deputada trabalhista Mary Creagh. Ela afirmou que existiriam 70 mil cavalos desaparecidos na Irlanda e deu a entender que os animais teriam sumido para abate. Segundo ela, os cavalos - muitos deles selvagens - são vendidos a 10 por cabeça na Irlanda para comerciantes que, após o abate, conseguiriam até 500 pela carne desses animais.

Outro que surgiu no noticiário foi o polêmico agricultor José Bové. Conhecido pelos protestos antiglobalização nos anos 2000 e expulso do Brasil após destruir lavouras em manifestação no Rio Grande do Sul, o francês disse que o comércio da carne de cavalo seria comum na Romênia, que teria fornecido o produto a uma fabricante francesa de lasanhas congeladas. Segundo ele, após a proibição de cavalos nas estradas romenas, “milhões” de animais foram enviados ao matadouro, sem distinção entre cavalos e burros.

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