Em minha cidade, estamos passando por um período chuvoso. Aliás, uma chuvarada como nunca vista, estamos indo para uma semana de chuvas ininterruptas! É algo impressionante, vamos dormir com chuva e acordamos com chuva, saímos de casa com chuva, almoçamos com chuva, voltamos com chuva..., deve ser a água das geleiras, é a única explicação, pois de onde vem tanta água?
Como diz a minha avó, estamos nos tempos de Nóe.
Mas deixando as divagações de lado, vamos ao que interessa: as chuvas potencializam o problema dos animais abandonados. Conheço uma voluntária muito especial, que está com mais de 20 cães resgatados em casa, com muito trabalho e sem apoio financeiro... uma heroína dos tempos pós-modernos.
O trabalho dessas pessoas é fundamental, mas infelizmente, é um trabalho de “enxugar gelo”. Os defensores da causa animal precisam atuar também em outras frentes. Talvez eu fale apenas mais do mesmo, mas vamos lá:
1. arroz de festa: castração. Animais doados devem ser previamente castrados. Uma quase veterinária disse que é possível castrar os filhotes, com 1 mês de vida, sem prejuízo ao desenvolvimento do animal e a sua saúde. Ou seja, com um pouco de boa vontade, o CCZ poderia castrar todos os animais para doação. Veterinários solidários, realizando a cirurgia a preços módicos uma vez por mês também ajudariam.
2. chips de identificação. Animais doados e comprados também precisam receber o chip de identificação, pois assim é possível chegar aos donos que abandonam seus animais e responsabiliza-los criminalmente.
3. responsabilização judicial dos proprietários. Abandono é crime, e alguns precisam descobrir isso. A pessoa se mudou e abandonou e animal? É claro que vamos resgatá-lo, mas não podemos deixar barato, se for possível identificar a pessoa, cabe ação criminal contra ela!!
São medidas que o poder público pode colocar em prática, simples, que exigem apenas boa vontade e organização, pois é preciso um cadastro atualizado dos proprietários, além do fornecimento do chip, o que pode ser feito gratuitamente pelas prefeituras. Representa um gasto inicial, mas a economia a longo prazo será maior, seja no tocante à saúde pública, seja na criação de uma cultura de responsabilidade entre os guardiões dos animais.
Fonte da imagem: http://www.maedecachorro.com.br/2010_04_01_archive.html#axzz1FlPGhukc
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